A geração Z está cada vez mais interessada em produtos de luxo. Apesar da instabilidade no ambiente econômico global, o mercado de bens de luxo está em ascensão e tem expectativa de dobrar de tamanho até 2030 — impulsionado por, especialmente, os gastos da Geração Z, que em 2035 representará 40% desse mercado.
Seja por influência de criadores de conteúdo, celebridades ou até mesmo conhecidos próximos, esse crescente interesse dos jovens por itens de grife impacta diretamente as plataformas online e as redes sociais, que são destino de escolha da geração Z para colocar em prática seus desejos e encontrar novas marcas e produtos.
Interesses e comportamentos
Mas, em um mercado global atualmente concorrido e caótico, como encontrar, engajar, atrair e fidelizar consumidores? Alguns interesses e comportamentos revelam caminhos:
– valor à exclusividade e inclusão;
– propósitos sociais e ambientais;
– história;
– programas de fidelidade;
– marcas com identidade própria;
– experiências físicas e digitais;
– e presença e posicionamento nas redes sociais.
Um exemplo disso são as parcerias com influenciadores e celebridades que engajam ainda mais essa geração.
Foco na jornada do consumidor
O ecossistema que está inserido também é um diferencial. Uma pesquisa da Morning Consult apontou que a negatividade é ruim para os negócios: 2 em cada 3 adultos concordam que é responsabilidade da marca anunciar em um local seguro, evitando conteúdo negativo. O oposto é igualmente verdade: 6 em cada 10 adultos concordaram que estão mais dispostos a lembrar, se sentir positivos, confiar e até comprar quando veem uma marca em um ambiente positivo.
E mesmo as marcas mais maduras precisam continuar atentas e focar na jornada do consumidor. O alto valor agregado que uma experiência proporciona ao cliente desde o primeiro contato com a marca é considerado um dos mais importantes. Para captar e se preparar para esses compradores nas plataformas online e redes sociais, há algumas estratégias e táticas.
Estratégias e táticas
Algumas dicas são fundamentais para o plano dessas empresas:
– Entender onde seu público está e em quais plataformas e redes sociais;
– Conhecer a renda média desses usuários e entender o poder de compra;
– Estar presente onde os consumidores vão para a compra, com um objetivo e propósito já estabelecido;
– Anúncios em redes sociais e plataformas de vídeo costumam interromper a experiência do usuário. Mas, se posicioná-los corretamente, são consideradas soluções que complementam a jornada de cada um e ajudam na tomada de decisões.
Fica a reflexão: será que estar presente a todo custo realmente vale a pena, ou é preciso pensar estrategicamente e filtrar os melhores canais que realmente irão agregar valor e conversão de vendas para os seus negócios?