O Markeplace tem sido o canal de vendas com maior crescimento nos últimos anos. Fabricantes, distribuidores e comerciantes de bens de consumo podem cadastrar e vender seus produtos em lojas muito conhecidas, como a Americanas.com, por exemplo, e acabam por encontrar uma nova fonte de receita. Após cada venda, esse lojista comissiona a loja pela venda e fica com todo o restante do lucro. Quanto melhor posicionada a oferta, maiores as oportunidades de conversão e receita.
O que é e como alcançar a buy box?
Um dos pontos de maior atenção na gestão das lojas virtuais dentro de marketplaces é justamente o posicionamento da oferta do seller. Para isso, dois espaços são disputados: a buy box, que é o anúncio com o gatilho direto para o botão “comprar”, e também a seller box, que são as outras principais ofertas em destaque.
As regras para aparecer no buy box e seller box são automatizadas e seguem um padrão definido por cada marketplace. Geralmente, elas levam em consideração a média de avaliação do lojista pelos clientes, o período em que a marca está presente no marketplace, o frete e, principalmente, o preço.
Alteração de preços no marketplace
No geral, sobretudo pela lista de produtos do seller ser baseada em seu ERP, os preços seguirão as alterações efetuadas na própria loja. Mas, com a utilização de integradores de marketplaces, é possível criar regras de precificação específicas para cada canal.
Hoje, todas as mudanças costumam ser feitas à mão para cada um dos canais. Isso difere da prática do pricing automatizado que já é aplicada em e-commerces com o auxílio de ferramentas de gestão de preço. Nas lojas virtuais, estas ferramentas permitem que os preços sejam alterados de acordo com mudanças aplicadas por outros lojistas, uma prática conhecida como “precificação dinâmica”.
Precificação dinâmica em marketplaces
Agora, uma ferramenta já tornou possível aplicar regras de precificação dinâmica dentro dos canais de marketplace, onde os lojistas também poderão alterar seus preços conforme o que é aplicado por outros sellers.
Veja o exemplo abaixo:
A loja A comercializa um determinado smartphone na Americanas.com, onde tem como objetivo se tornar a primeira loja da buy box. A marca também comercializa o mesmo item no Submarino, mas a ideia ali é trabalhar a margem e, portanto, ficar na terceira posição, ou seja, com um preço competitivo, mas não necessariamente o melhor.
Para esse lojista conseguir alcançar os objetivos traçados, será necessário definir um preço máximo e mínimo para que o produto seja vendido e os ajustes automatizados respeitem sempre esses parâmetros.
Depois, é preciso criar duas regras para aplicar ao preço do smartphone, uma para cada canal. Na Americanas.com, cabe uma regra que sempre mantenha o produto com um preço mais baixo que o do primeiro colocado e, no Submarino, para manter o preço menor que o terceiro colocado (ocupando esta posição).
Estas regras também podem funcionar num modelo de agendamento da regra de precificação, o que vai facilitar muito o trabalho de vários lojistas, que queiram definir estratégias comerciais com mais tempo e foco.