Marketplaces digitais possuem alguns diferenciais competitivos. Um dos maiores em comparação com um site próprio de uma empresa é o enorme volume de investimentos que essas empresas fazem em marketing e mídia digital. Não se trata de apenas dinheiro em mídia (Google, Facebook, Instagram, Linkedin, etc) mas também de constante pesquisa tecnológica para saber como aparecer melhor para o consumidor: IA, SEO, UX, etc. Como consequência, conseguem atingir consumidores que dificilmente uma empresa sozinha conseguiria fazer.
Além da mídia, outro grande diferencial são os aplicativos para smartphones (os famosos APPs Android e IOS). Eles atingiram o chamado “efeito” rede, quanto mais gente usa mais gente quer usar. Ou seja, eles estão nas mãos (e bolsos) de mais de 120 milhões de consumidores em todo o Brasil. Ok, mas e daí?
E daí que os marketplaces conseguem alcançar um volume gigantesco de consumidores e ao fazer uma venda para um consumidor. Alguns marketplaces entregam quase todas as informações críticas como nome, cpf, endereço e as vezes e-mail para o seller.
A pergunta importante é: o que as empresas fazem com essas informações? A maioria das delas não faz nada. Sim. Pagam uma comissão relevante de vendas para os marketplaces, fazem uma venda é verdade, mas não fazem quase nada com estas informações em mãos.
Um desperdício enorme
Algumas empresas que já despertaram para esta importante característica e já começaram a se movimentar para capturar estes consumidores tanto física quanto digitalmente. Quando sua empresa recebe um pedido via marketplace, uma das primeiras coisas que ela deveria fazer (depois de atender ao pedido) é tratar estas informações com o máximo cuidado. Seu departamento de marketing deveria estar buscando formas de ser criativo e abordar este cliente regularmente.
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Você pode, entre outras coisas, enviar um folheto ou cupom de desconto para que este cliente volte a comprar no seu site próprio na próxima vez. Com isso, ele iria economizar tempo e dinheiro quando precisasse de seu produto novamente. Além disso, deveria tentar coletar informações adicionais desse consumidor como seu e-mail ou telefone para enviar ao mesmos informações sobre seus produtos e sua empresa. Entre outras palavras, deveria estar desenvolvendo uma boa estratégia de marketing direto.
Para quem não sabe, fazer marketing direito significa falar diretamente com um consumidor que você já conhece sem gastar rios de dinheiro. Existem diversas ideias em como aproveitar estas informações e muitas empresas não fazem nada (cercar o cliente em redes sociais, mail marketing, etc).
Um de nossos clientes que atua no ramo de autopeças toda vez que recebe um pedido de um marketplace entra em contato com o consumidor pela plataforma do marketplace e confere todos os dados do veículo antes de atender o pedido. Isso garante uma qualidade a mais na venda e gera um elo com o cliente. Poucos vendedores usam isso de forma ativa. Além do contato via plataforma, em todas as caixas é incluído um catálogo com mais produtos do vendedor e o famoso cupom de desconto sugerido acima. Nosso cliente relatou que já recebeu diversos pedidos diretamente em sua loja.
O resultado é um desempenho bem acima da média, pois além de vender bem via marketplace também captura vendas pelo site e até para sua loja física (neste caso ele ainda tem um ponto de venda físico que potencializa as estratégias digitais.
Desta forma, poderá vender nos marketplaces, capturar novos clientes e transferir estes clientes para seu canal próprio, reduzindo o custos com comissões e ganhando visibilidade da sua marca própria.