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E-mail marketing: segmentei mas não vendi. E agora?

Sem dúvida uma das coisas que mais se busca no e-mail marketing é fazer e-mails segmentados, com base nos interesses dos usuários, seus dados pessoais, momento de compra e tantas outras variáveis que podemos cruzar para sermos sempre eficazes na comunicação, gerando receita e engajamento do usuário com os e-mails da marca.

Em uma pesquisa recente que fiz, percebi que muitas pessoas gostam de receber e-mails broadcast (sem segmentação). Isso parece meio óbvio, pois não é porque o cliente está interessado em comprar uma TV que ele quer ver apenas promoções de TV. Muitas vezes direcionamos muitos esforços para fazer e-mails com segmentação avançada com base em comportamento do usuário no e-commerce, por exemplo, e o tiro pode também sair pela culatra.

Pense que você fez um disparo para um cliente e o mesmo clicou em TV, seus sistema mega sofisticado detectará isso e uma régua de relacionamento será acionada, levando-o a diversas promoções de TV e se comunicando com ele até ele comprar a tal TV. Parece o cenário perfeito, certo? Mas e se ele mudou de ideia e agora quer comprar um Smartphone? E se ele já comprou a TV em uma loja física? Talvez você tenha colocado ele em um régua que mostrou TV por dias e perdeu a oportunidade de mostrar um produto que ele talvez não soubesse que quer/precisa.

Não estou pregando o não uso de segmentação, por favor não me entenda mal. Apenas uma reflexão de até que ponto estamos segmentando e tentando adivinhar o interesse de compra dos clientes, sendo que isso pode mudar muito rápido por N motivos. Uma saída segura é sempre testar e testar. Só os testes podem apontar um caminho legal para trabalhar e-mails segmentados com e-mails broadcast, mas uma coisa é certa: você não deve parar com os e-mails broadcast. Muitas pessoas reclamam do volume de disparos, recebendo dois, três e-mails da mesma empresa por dia e essa impertinência faz com que o usuário classifique seu e-mail como Spam ou simplesmente não compre nada de você. O volume de disparos e o conteúdo que será disparado deve ser algo sempre muito bem pensando, estratégico e mensurado a todo momento.

Pensando em um cenário que “vale o teste”, pode-se montar um planejamento de e-mail broadcast com mais volume de disparos e disparos segmentados com menor volume, testando sempre e analisando o comportamento do usuários a cada disparo. Isso demanda tempo e muitas análises, porém lhe dará uma visão mais correta do quanto assertivo você está sendo com sua base.

Recentemente estava procurando roupas de recém nascido para presentear um amigo. Recebi nos dois dias seguintes e-mails de “Parabéns papai, super promoções para seu filhote”, imagina se minha esposa pega meu celular e olha isso. Até explicar…

Um abraço pessoal!