Na NRF 2025, o tema do evento, “Game Changer”, tem sido o principal assunto a guiar os debates e as apresentações.
Durante os três dias de evento, a inteligência artificial se destacou como um pilar fundamental nessa transformação, não apenas pela sua capacidade de personalizar experiências para os consumidores, mas também pela eficiência operacional que pode trazer aos mais diversos processos empresariais.
Refletindo um pouco sobre tudo o que acompanhei, quero realçar os três principais pontos que vão acompanhar as mudanças e decisões estratégicas que teremos para o setor ao longo do ano.
Personalização em novos patamares
No âmbito do consumidor, a IA tem mostrado sua capacidade de criar experiências cada vez mais personalizadas. Vimos que empresas como a Gap estão usando assistentes de inteligência artificial para oferecer recomendações hiperpersonalizadas em aplicativos, ajudando os consumidores a encontrar o produto ideal para ocasiões específicas. Essa tecnologia não apenas eleva a satisfação do cliente, mas também contribui para a redução de devoluções, um problema crônico no varejo.
A realidade aumentada e os avatares digitais também foram discutidos como soluções emergentes. Esses recursos ajudam os consumidores a visualizar produtos em ambientes virtuais, aumentando a confiança nas compras online. As possibilidades são infinitas: desde provar roupas de forma virtual até simular ambientes com produtos de decoração, o que reforça a relação entre a marca e seus clientes.
Inteligência artificial é efetividade
Se no ano passado a IA parecia algo inspiracional, este ano ela veio com tudo e cheia de exemplos práticos, desde IA para aprovação no crédito até roteirização de entregas. O varejo se beneficia muito em cima dessas questões, pois, a cada dia, consegue ser mais efetivo, e as marcas precisam olhar para isso.
O futuro é agora
A NRF 2025 deixou claro que estamos apenas arranhando a superfície do potencial da IA no varejo. Desde processos operacionais até experiências de consumo, a tecnologia está remodelando o setor de forma ética e inovadora. No entanto, o sucesso dependerá de como as empresas usarão essas ferramentas para criar valor genuíno, tanto para os clientes quanto para os colaboradores.
A mudança já começou, e apenas quem tiver coragem para romper com o convencional estará entre os que transformarão o futuro do varejo.