Se a resposta para a questão acima foi não, está na hora de começar a pesquisar melhor o que são essas tecnologias e como elas impulsionarão o comércio eletrônico, o CX e as vendas de seu negócio. Estamos falando de imagens em produtos 3D, realidade aumentada e testes virtuais que, cada dia mais, estão sendo incorporadas e suportadas por marcas individuais e grandes plataformas de e-commerce.
O interesse do varejo por essas tecnologias faz todo o sentido, já que elas trazem inovação para as compras online e, na ponta, melhoram a experiência do cliente. Isso, somado ao fato de que o foco na otimização de experiências digitais dos compradores está crescendo, explica a tendência, que pode gerar mais conversões e vendas, além de oferecer benefícios como:
– Melhorar a experiência do cliente, graças à capacidade de visualizar as compras;
– Fazer a ponte entre as compras online e a loja física;
– Reduzir as devoluções de produtos;
– Ampliar o engajamento e a satisfação do cliente.
Tecnologias imersivas simulam contato físico com produtos
Tudo isso acontece porque as tecnologias imersivas ajudam a minimizar uma das grandes desvantagens do e-commerce, que é a falta de contato físico com o produto desejado. Um comprador online não tem a oportunidade de examinar um item de diferentes ângulos, experimentá-lo para garantir que cabe ou explorar a qualidade e os materiais em detalhes.
Todos sabemos que fotos planas de produtos em um catálogo online não fornecem todas as informações necessárias para tomar uma decisão de compra informada. Como resultado, ao fazer compras online, o consumidor muitas vezes apresenta dúvidas sobre o produto e se ele realmente atenderá às suas expectativas, decidindo não encomendá-lo.
Por outro lado, o uso de conteúdo imersivo, como imagens de produtos em 3D, ajuda os compradores online a visualizar e comparar produtos com dimensões, cores e configurações realistas. De acordo com uma pesquisa da Cappasity, os visuais 3D do produto melhoram sua percepção em 23% e aumentam a intenção de compra em 29%.
Realidade aumentada e devoluções
Ao mesmo tempo, a realidade aumentada (AR) permite que os compradores coloquem itens em um ambiente da vida real e visualizem suas compras, utilizando um tipo de demonstração remota de itens que é eficaz para quase todas as categorias de produtos, de roupas a móveis. A prova virtual, por sua vez, oferece aos compradores a chance de experimentar um produto antes de comprá-lo sem precisar entrar na loja.
Tudo isso mostra que fornecer aos consumidores tecnologias imersivas tem o poder de preencher a lacuna entre as compras offline e as compras na loja, melhorando a percepção do produto e apoiando as decisões de compra. Um exemplo é a incapacidade de inspecionar um produto em detalhes, como em uma loja física, o que geralmente leva a devoluções no comércio eletrônico.
Não é por acaso que as devoluções representam quase 30% de todas as vendas e, em média, 35% dos clientes afirmam que a discrepância entre as fotos vistas online e o produto resultante é o principal motivo da devolução de um artigo. Ao contrário das imagens planas, o conteúdo imersivo define com precisão as expectativas dos clientes para um produto específico e, consequentemente, é menos provável que o comprador fique desapontado com a compra.
Experiência de compra
E quando analisamos o uso dessas tecnologias pelo viés da experiência, lembramos que os consumidores de hoje têm preferências de compra distintas. Considerando que muitos compradores agora valorizam mais as experiências do que as coisas, as marcas de comércio eletrônico devem se concentrar em transformar a jornada do cliente online em algo memorável e envolvente para atender às suas expectativas em constante mudança. Aqui, o uso de tecnologias imersivas tem se mostrado eficaz para envolver os consumidores e promover fortes conexões com eles.
Por exemplo, depois de incorporar conteúdo imersivo em seu site, a marca argentina Jazmín Chebar melhorou o engajamento do cliente e, consequentemente, a quantidade de tempo que os compradores gastam na página de um produto. Isso vai de encontro à constatação do Google Benchmarking, segundo a qual o tempo médio em uma página de produto para sites de comércio eletrônico é de 38 segundos, mas a probabilidade de compra é maior quando o consumidor gasta cerca de 50 segundos na página de um produto.
O estudo da Cappasity também revelou que as imagens de produtos em 3D aumentam o tempo que um consumidor passa na página de um produto entre 15 e 40 segundos. Com o uso de imagens de produtos 3D interativas, a Jazmín Chebar conseguiu não apenas aumentar o envolvimento do cliente, mas também as taxas de conversão online.
No geral, as tecnologias imersivas ajudam as marcas a preencher a lacuna entre as compras na loja e no online, tornando o e-commerce mais conveniente e confiável para os consumidores. Uma experiência de cliente tranquila e envolvente tem um impacto direto nas taxas de conversão e ajuda as empresas de comércio eletrônico a se destacarem da concorrência. Talvez seja hora de começar a pensar nisso!