Como bom brasileiro, você já deve ter assistido a um jogo de futebol. Os dois times disputam a posse de bola e, no momento em que um deles consegue esse feito, precisa colocar toda uma estratégia em ação para finalizar a jogada e fazer o gol. O que muitos não sabem é que essa situação tem tudo a ver com a abertura de uma loja virtual e sua estrutura.
Quer saber por quê? Então, confira este post. Vamos explicar por que a estrutura de um de e-commerce é importante e quais são os elementos que não podem faltar no seu site. Acompanhe!
A importância da estrutura da loja virtual
Podemos dizer que o comércio virtual tem dois grandes desafios: o primeiro é atrair o usuário até o site, e o segundo é fazer com que ele realmente compre os produtos oferecidos.
Trazer o consumidor até a loja (que, no nosso exemplo do futebol, equivale a conquistar a posse de bola) exige uma série de otimizações e táticas de SEO.
O segundo desafio diz respeito ao instante em que o consumidor chega à loja. No futebol, seria o momento em que o time tem a posse de bola e precisa passá-la com eficiência entre seus jogadores até fazer o gol — no e-commerce, a conversão.
Como isso funciona no e-commerce? Lembre-se de que, nessa modalidade de comércio, não existe um vendedor para abordar, oferecer e orientar. O site deve ser estruturado para “fazer essas jogadas” e cumprir esse papel.
Elementos indispensáveis para uma loja virtual
Então, o que o empreendedor pode fazer para ter um site vendedor? Não basta abrir uma loja virtual e acreditar que os usuários da internet serão automaticamente atraídos a ela e comprarão seus produtos — profissionalização é fundamental!
Conduzir o consumidor do simples interesse ao fechamento do negócio exige que a loja virtual tenha uma estrutura preparada para isso. Confira os elementos indispensáveis para alcançar esse objetivo.
1 – Layout arrojado e prático
Nunca o site de uma loja virtual pode parecer amador. É importante que, entre os vários templates para e-commerce, sua loja escolha um layout agradável, arrojado e prático, pelo qual o usuário consiga navegar intuitivamente e encontrar tudo o que deseja.
Ao buscar um produto, o cliente precisa encontrá-lo com facilidade. Ele não pode ter a sensação de que é mais fácil localizar uma agulha no palheiro do que a mercadoria em que tem interesse.
Outro aspecto importante e que tem a ver com a escolha da plataforma de e-commerce é a possibilidade de customização da loja. Quanto mais flexível o sistema, melhor. Isso significa que você vai conseguir manter a identidade visual da sua marca, facilitando a identificação por parte do público.
Além disso, o site precisa ser tecnicamente “leve” para ter exibição rápida. O Google, por exemplo, penaliza páginas que demoram mais de 2 ou 3 segundos para carregar, reduzindo a posição no ranking de buscas.
Hoje em dia também é preciso considerar a importância do mobile commerce. Essa modalidade ganhou muita relevância e isso significa que você precisa ter muita atenção para facilitar a navegação via aparelho celular. E, nesse caso, uma das regras básicas é esta: rapidez no carregamento da página.
Portanto, nada de criar um site lento e pesado. Aquela ampulheta ou círculo que ficam girando indefinidamente proporcionam uma experiência ruim ao usuário, levam ao aumento da taxa de rejeição e prejudicam seu posicionamento na página de resultados.
2 – Principais páginas
Refaça mentalmente o caminho que seus consumidores fazem na loja e pense tanto nos recursos indispensáveis quanto em como tornar essa jornada mais simples. Além de uma página de início atrativa, existem outras que não podem faltar. Veja quais são:
Quem somos
Uma das principais preocupações dos internautas se refere à idoneidade das empresas com quem fazem negócio. Por isso, muitos preferem comprar de marketplaces e grandes players do que em vendedores pouco conhecidos.
Uma página “quem somos” bem detalhada ajuda a reduzir essa insegurança. Se a sua loja já tem tradição no varejo físico, faça de sua história uma vantagem. Conte-a aos clientes nesse espaço, criando credibilidade.
Produtos ou serviços
Suas páginas de produtos são o coração do e-commerce. Elas têm a função de informar o consumidor, despertar o desejo pela mercadoria, oferecer opções adicionais e conduzi-lo à compra.
Portanto, além de imagens profissionais e de boa qualidade, os produtos devem ter uma descrição clara e detalhada. Essa página precisa exibir tudo que o consumidor precisa saber para comprar a mercadoria com segurança.
Além de não perder o cliente que ficou na dúvida, uma descrição detalhada evita devoluções e os custos que elas acarretam. Se possível, utilize também vídeos demonstrativos e visualizações 360°, evitando imprecisões.
Carrinho de compras
A eficiência do carrinho de compras é fundamental para o sucesso no e-commerce. Um obstáculo, por menor que seja, pode levar o cliente a desistir do negócio. Por isso, é bom não arriscar.
É importante contratar uma plataforma que integre várias opções de pagamento e permita uma transação simples e rápida.
3 – Navegabilidade
Já comentamos que o layout do site de e-commerce deve permitir uma interação simples e intuitiva. Alguns elementos podem contribuir para a navegabilidade do site, e é importante que você os conheça.
A barra de navegação deve ficar no topo do site, permitindo que o consumidor visualize facilmente em que parte da estrutura ele está localizado. Assim, ele poderá voltar ao ponto desejado quando quiser.
Além disso, a barra de pesquisa precisa ocupar um lugar de destaque, também na parte superior da página. É importante que essa busca tenha um sistema de filtro, para facilitar a localização do produto que o consumidor deseja.
Hoje em dia, já não se fala em e-commerce sem responsividade. Isso significa que o site vai se adaptar às telas de qualquer dispositivo móvel, permitindo a visualização perfeita dos elementos.
Também não se pode esquecer da paginação. Lembre-se de que é natural que, quando muitos produtos são exibidos em uma página, os últimos costumam receber uma quantidade menor de visualizações e cliques (pageviews).
Isso precisa ser considerado para que os produtos que são prioridades na sua empresa estejam em destaque, nas primeiras posições. Os últimos lugares devem ser reservados aos menos relevantes.
Conteúdo original em JET Blog.