Nas últimas semanas, estive lendo algumas notícias e me deparei com novidades que me deixaram muito animado. Entre elas, gostaria de ressaltar um levantamento internacional do Instituto Ipsos, que mostrou que 60% dos brasileiros estão otimistas em relação às novas possibilidades que o metaverso pode trazer, sendo que a média mundial foi de 50%.
Isso é maravilhoso! Mostra que, de forma geral, o brasileiro acredita na tecnologia, na inovação e tem confiança de que essa jornada colaborativa dentro do metaverso vai trazer inúmeras possibilidades novas de atuação.
Ainda falando do estudo, também foi possível notar que, além dos brasileiros terem uma boa familiaridade sobre o assunto, aproximadamente 67% acreditam que nos próximos anos veremos a presença do metaverso em setores como: aprendizagem virtual, trabalho, saúde e entretenimento. Ou seja, estará em quase todos os segundos de nossas vidas.
O metarverso e o mercado de varejo
Em eventos como VTEX Day, NRF e South Summit, já foi falado da importância da tecnologia e o quanto ela tem o poder de criar ambientes para que possamos nos sentir próximos uns aos outros, com o intuito de diminuir ainda mais a distância entre as pessoas.
Quando falamos do mercado de varejo, isso é extremamente importante. Estar próximo do seu consumidor e oferecer um atendimento único são regras indiscutíveis para o sucesso do negócio. É como já ouvimos anteriormente: o cliente não esquece a forma como você o atendeu. A tecnologia serve para exponencializar esse atendimento e fidelizá-lo cada vez mais.
Possibilidades do metaverso
Mas qual experiência o metaverso pode proporcionar ao consumidor? Ele agrega algo para o meu negócio? Se a marca focar em entregar experiência dando conveniência, não tem como não sair na frente. Um exemplo singular que podemos destacar aqui são as lojas que permitem experiências como a de ver como determinado item fica em nosso corpo, e não apenas oferecê-lo para compra online.
E ainda falando sobre moda, é impossível não citar casos como o que ocorreu em março deste ano, no qual algumas marcas famosas tiveram a oportunidade de participar do Metaverse Fashion Week, desfile de moda virtual realizado na plataforma Decentraland e que foi liderado por uma brasileira, a Giovanna Graziosi Casimiro. Além disso, precisamos falar do grande marco da Balenciaga, que será uma das primeiras marcas a utilizar o e-commerce para avatares da plataforma Meta.
A verdade é uma só: o metaverso já faz parte do varejo e tem sido lucrativo. Também quero falar uma coisa que as pessoas precisam entender: ele não vai substituir o e-commerce. Na verdade, será mais um canal de venda, não é algo com intuito revolucionário para desbancar mídias. E vou usar uma palavra que foi muito falada em eventos: isso é omnichannel, não tem mais separação. Não existe físico ou digital, é físico e digital. Unidos. Juntos.
Uma adaptação do real ao virtual e vice-versa. As empresas que investirem nisso se posicionarão com vantagem competitiva. Quando falamos em metaverso, omnichannel, redes sociais, live commerce e online junto com offline, entende-se que tudo é a visão holística integral. E é isso o que o metaverso representa. Muita diversidade, inclusão, priorização e atenção ao consumidor.
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