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Natal: cinco ações para criar conexão emocional com o cliente

Por: Renan Cardarello

Fundador e diretor executivo da Assessoria de Marketing iOBEE e da PóLEN SCHOOL

É CEO da iOBEE, Assessoria de Marketing Digital e Tecnologia.

O Natal tem um significado especial para muitos de nós. Basta virar o mês de novembro que diversas pessoas, ansiosamente, já buscam comprar seus enfeites natalinos, presentes de final de ano e pensar nas tradições que seguirão em suas casas. Essa é uma época recheada de emoção, que pode ser muito bem aproveitada pelas empresas para estreitar o relacionamento com seus clientes e pensar em ações que não apenas visam o aumento de vendas, mas sim criar uma conexão especial que marque seu nome.

Saiba como aproveitar o Natal para estreitar laços com seus clientes através de estratégias emocionais e inovadoras que vão além das vendas.

Esse é um dos períodos do ano em que o mercado, naturalmente, espera uma maior movimentação dos consumidores em todos os meios. De acordo com dados da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), 76% dos consumidores preferem adquirir presentes em lojas físicas, enquanto 78% optam por compras online, especialmente em sites internacionais.

Não há como fugir dessa onda natural e, em vez de tentar passar por cima dela, que tal mergulhar para descobrir o que suas profundezas podem oferecer para estreitar a conexão com seu público-alvo? Veja, abaixo, algumas ações capazes de gerar resultados enormes nesse sentido:

1. Marketing de guerrilha

Ações diferentes, criativas e inovadoras atraem maior atenção do público, gerando forte impacto em suas memórias e fazendo com que as pessoas se lembrem da sua marca rapidamente. Essa estratégia defendida pelo marketing de guerrilha pode ser extremamente benéfica nesta época, promovendo estratégias que captem a essência emocional para comover as pessoas, fortalecer essa conexão e, ainda, criar experiências memoráveis.

2. Fale a língua do seu público

No frenesi das compras natalinas, falar a língua do consumidor é crucial para o sucesso das empresas. Ao compreender suas necessidades, desejos e aspirações, as marcas podem criar mensagens mais relevantes e personalizadas, estabelecendo uma conexão emocional mais profunda. Apesar dessa ser uma missão difícil, considerando públicos de diferentes faixas etárias no mercado, aquelas que compreenderem seus clientes e se adaptarem às suas demandas, através dessa comunicação, tenderão a colher frutos bem maduros.

3. Marketing human to human

As relações interpessoais são muito intensificadas no Natal, e é aqui que o marketing human to human precisa ser reforçado. Priorize uma comunicação humanizada com seu consumidor, através de ações focadas em um atendimento personalizado, individual e interativo, demonstrando preocupação em atender às suas necessidades e em estar disponível no que precisarem. Estreitar esse vínculo fará uma enorme diferença para a fidelização de cada vez mais clientes.

4. Lojas temáticas

Isso é comumente mais voltado para as lojas físicas, já que decorar o ambiente com itens característicos do Natal cria uma experiência muito mais imersiva e divertida com a loja. Aqui, o foco não deve ser em vender tais produtos, mas sim em criar um momento marcante para todos que visitarem o local, explorando os aspectos visuais e sensoriais que insiram o cliente no clima natalino e, com isso, elevem a imagem e a reputação da sua empresa.

5. Gentileza inesperada

Quem não gosta de receber um mimo, não é mesmo? Principalmente quando vem de ações inesperadas. Não tem época melhor para oferecer essas gentilezas do que o Natal, que já possui um enorme sentimentalismo. Analise o histórico de compras de seus clientes e ofereça pequenas lembrancinhas em cada compra. Algo que não custe caro, mas que gerará recompensas valiosas em termos de conexão entre as partes.

Muito além de ser um período de celebração e união familiar, o Natal representa uma oportunidade única para as empresas fortalecerem seus laços com os consumidores. Aqui, o objetivo não deve ser financeiro, mas sim de posicionamento e imagem, explorando ações que tragam o teor emocional dessa época para criar experiências marcantes que fiquem na memória afetiva dos consumidores.