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O caso do varejista que decidiu correr o risco de vender

Por: Pedro Ivo Martins Brandão

Sócio e Chief Revenue Officer (CRO)

Sócio e Chief Revenue Officer (CRO) na Dito CRM. Professor de pós-graduação na Fundação Dom Cabral. Formado em Comunicação, com Especialização em Gestão Estratégica e Mestrado em Ciências Sociais.

Aprenda como uma abordagem proativa e o uso estratégico do WhatsApp podem impulsionar suas vendas e engajar clientes de forma eficaz.

Recentemente, enquanto o diretor de uma grande marca de varejo treinava o seu time de vendedores de loja física, ele disse a seguinte frase:

“Se ligar, você corre o risco de vender”.

Na minha opinião, essa foi uma forma “discreta” de relembrar à equipe que ficar parado no estabelecimento, aguardando passivamente o consumidor aparecer, não contribui em nada para gerar novas vendas.

Pegando um “gancho” no contexto dessa história, hoje, não há razão que justifique a inércia dos atendentes.

A importância da proatividade nas vendas

Não faltam tecnologias para iniciar uma conversa com os clientes cadastrados na base. E, atualmente, há resultados tangíveis que comprovam a eficácia dessa atividade.

Para exemplificar, neste mês de novembro/24, eu analisei o desempenho geral de mais de 30 mil profissionais que atuam com o Dito Agenda no Brasil. O Dito Agenda é um app que permite o contato próximo e humanizado entre os personal shoppers e os clientes das marcas.

Nesse estudo, eu constatei que quando o vendedor aciona a sua carteira de clientes via telefone ou WhatsApp, o “risco de vender” é de 5%. Ou seja, a cada 100 contatos realizados, cinco se transformam em vendas.

E o fato mais curioso dessa investigação é que as abordagens com as maiores taxas de conversão foram aquelas em que o intuito principal, não necessariamente, era vender.

Na maioria das vezes, quando o vendedor começou um diálogo de relacionamento com o consumidor, perguntando a ele, por exemplo, o que achou do último pedido feito, isso abriu uma brecha para a recompra.

O poder do WhatsApp como ferramenta de vendas

Além dessas descobertas, confira abaixo outros dados acerca desse levantamento:

– Número de contatos feitos via Dito Agenda: 6.741;

– Quantidade de vendas a partir desses contatos: 1.044;

– Receita gerada: R$ 1.832.660,00;

– Taxa de conversão média: 13%.

Isso significa que cada contato feito gerou, em média, R$ 272,00. Belo risco, não acha? A sua empresa já está pegando uma fatia desse bolo?

Se a resposta for não, saiba que o seu negócio está ficando para trás. Afinal, segundo matéria do Estadão, o WhatsApp é a principal ferramenta de vendas para quase a metade dos varejistas brasileiros (46%), tanto para influenciar vendas nas lojas físicas quanto no e-commerce.

Sim, no e-commerce, você não leu errado!

Com a ascensão do consumidor omnichannel, cada vez mais os vendedores de loja física estão utilizando o WhatsApp para fechar pedidos na loja virtual, atendendo, por exemplo, os clientes que deixaram produtos abandonados no carrinho.

Isso é bom para a marca que maximiza a receita e também para os vendedores que, por meio desse processo, aumentam a própria comissão.

Concluindo, eu te aconselho fortemente a correr o risco de vender. Primeiramente, incentivando o seu time de vendas a adotar uma postura proativa no que se refere ao contato com os consumidores.

E, paralelo a isso, integrando todos os seus sistemas (plataforma de e-commerce, app, ERP) a uma plataforma de CRM, visando desenvolver uma estratégia de WhatsApp omnichannel.

Caso queira saber mais sobre esse assunto, fique a vontade para me enviar uma mensagem privada no LinkedIn. Até breve!