O período de promoções de Natal é um dos mais importantes e lucrativos para o varejo. Isso ocorre em especial para quem vende em marketplaces, que são sites com alto volume de tráfego e em compras durante as campanhas de fim de ano.
Em 2020, as vendas online no Brasil registraram um crescimento de 154% no faturamento durante toda semana do Natal (de 20 a 26 de dezembro) em relação ao mesmo período do ano anterior. Os dados são do levantamento feito pela Mastercard SpendingPulse, empresa responsável por mensurar as transações no varejo por todos os meios de pagamento.
Para 2021, as expectativas são ainda maiores devido aos consumidores brasileiros estarem mais esperançosos com a retomada das atividades. Segundo pesquisa da CNC, o Natal em 2021 deve movimentar R$ 34,3 bilhões em vendas no comércio.
Aos lojistas, portanto, é uma das melhores oportunidades para vender mais, independente se a empresa é de grande ou pequeno porte.
Inclusive, o e-commerce e os marketplaces permitem que até as pequenas organizações vendam e faturem muito em campanhas como as de Natal, que são canais acessíveis e com muita visibilidade nessa época do ano. Por isso, separei algumas dicas para os vendedores que utilizam marketplaces se preparem para as promoções online de Natal.
Praticar um preço competitivo
Pergunte a qualquer vendedor de marketplace quais os principais fatores que ajudam a vender nos marketplaces. Uma das respostas certamente será o preço dos produtos.
Pela concorrência nos sites de marketplace ser alta e ter produtos semelhantes, o valor do produto e do frete é um dos principais pesos na decisão de compra dos consumidores brasileiros.
Segundo pesquisa desenvolvida pelo Facebook com foco nas tendências de períodos de promoção em 2021, há três principais critérios na decisão de compra dos consumidores: frete grátis, preço e a qualidade do produto. Por isso é imprescindível pesquisar os preços dos concorrentes e oferecer uma oferta atrativa para se destacar entre tantas promoções.
Considerar as travas dos marketplaces
As travas dos marketplaces são bloqueios que impedem que os vendedores façam determinadas ações em períodos de promoção, como a Black Friday e o Natal. Alguns marketplaces possuem data limite para inserir promoções ou alterar os preços dos itens, por exemplo.
Não venda produtos que não estão disponíveis no seu estoque
É comum ouvir histórias de empresas que inserem no estoque online produtos que estão com previsão de chegada no estoque físico ou que ainda estão sendo produzidos na fábrica. Essa é uma prática muito arriscada para quem vende em e-commerce.
Já para quem comercializa seus produtos em marketplaces, vender um produto sem tê-lo no estoque é uma prática proibida que coloca em risco a reputação e a conta do vendedor. Lembro que cada marketplace possui prazos para postagem e entrega dos pedidos que, na maioria das vezes, são de poucos dias ou horas. Afinal, estamos vivendo na era da “corrida da entrega rápida”.
Organizar e integrar estoque
Ao enfrentar períodos intensos de vendas, a organização do estoque é essencial para agilizar a operação e evitar erros nos pedidos. Por isso é importante manter sua expedição sempre organizada.
Para aproveitar a vantagem de vender nos maiores marketplaces do país, é fundamental integrar o estoque para a operação multicanal ser efetiva, sem erros e com o melhor funcionamento possível.
Um integrador de marketplace, por exemplo, é uma das ferramentas que unifica o estoque das vendas online e oferece diversas funções para facilitar a operação dos lojistas.
Cuidado com as regras de atendimento e envio para não prejudicar sua reputação
Para períodos de muitas vendas, como Natal e Black Friday, é muito que as empresas organizem a operação para atender os pedidos com todos os critérios necessários. Isso inclui prazo de postagem, embalagem adequada, separação correta e um bom atendimento.
Infelizmente, alguns vendedores enfrentam dificuldades em lidar com a intensidade de pedidos e pecam no atendimento, na separação de pedidos e no prazo de postagem. Essas falhas geram pontos negativos na avaliação do lojista nos marketplaces. Consequentemente, isso impacta diretamente na reputação e nas vendas do vendedor, que perde o posicionamento nas plataformas e a confiança dos consumidores.