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Os 10 takeaways do primeiro semestre de 2024 do e-commerce no Brasil

Por: Ângelo Vicente

CEO e Fundador da SELIA Fullcommerce

Mestre em Ciências e Gestão de Tecnologia, pelo MIT Sloan School of Management (2023). Fundador da e-Cadeiras e da SELIA Fullcommerce, onde exerce o cargo de CEO atualmente. Com uma trajetória de mais de 12 anos no setor de comércio eletrônico, Ângelo é movido pela paixão em explorar o potencial de novas tecnologias, sempre com o objetivo de agregar valor significativo para seus clientes e parceiros. Além de seu papel na SELIA, ele é uma figura proeminente no cenário de E-Commerce, onde contribui ativamente para a comunidade do setor, participando como articulista, conferencista, professor e palestrante em diversas instituições de ensino e eventos. É membro do Conselho do E-Commerce Brasil e Cofundador da Escola Superior de E-commerce - ESECOM.

Analisando o mais recente relatório do Webshoppers, em sua 50ª edição (clique aqui para fazer o download do estudo), olha como o e-commerce no Brasil teve um primeiro semestre de 2024 super movimentado:

1) Crescimento do e-commerce: o e-commerce brasileiro cresceu 18,7% no primeiro semestre de 2024, alcançando um faturamento de R$160,3 bilhões.

2) Aumento de consumidores: o número de consumidores ativos no e-commerce cresceu 25,7% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

3) Performance por categorias: as categorias de giro rápido, como alimentos e bebidas, tiveram as melhores performances em pedidos, enquanto eletrodomésticos voltou a crescer em vendas.

4) Missão de compra: a missão de “Abastecimento e Reposição” se consolidou como a principal razão para os consumidores realizarem compras online.

5) Vendas por região: todas as regiões do Brasil apresentaram crescimento em vendas de dois dígitos, com destaque para a região Norte, que cresceu 47,9%.

6) Pure players em destaque: lojas que operam exclusivamente online continuam a ganhar participação, impulsionando o crescimento do e-commerce.

7) Impacto do clima: as altas temperaturas alavancaram as vendas de eletrodomésticos, especialmente ar-condicionado, com um crescimento de 59,9% em faturamento.

8) Aplicativos de entrega: a utilização de aplicativos para compras continua a crescer, com um aumento de 2,6% nas compras realizadas por meio de apps no primeiro semestre de 2024.

9) Redução no cross-border: compras em sites internacionais diminuíram no primeiro semestre de 2024, indicando uma preferência crescente por lojas nacionais.

10) Renovação de linha branca: os consumidores estão em um ciclo de renovação de produtos de linha branca, como geladeiras e máquinas de lavar, devido à vida útil dos aparelhos adquiridos durante a pandemia.

De acordo com o relatório da NIQ Ebit, fica claro que o e-commerce no Brasil está em plena expansão. É um cenário cheio de oportunidades e desafios, e com certeza veremos ainda mais movimento no e-commerce nos próximos meses.

Faça download da 50ª edição do Webshoppers