Com o 5G sendo implementado no Brasil e no mundo, muitas mudanças começam a acontecer. Muitas delas, muito mais rápidas do que imaginamos.
Antes de qualquer coisa, é importante lembrarmos que a Web 3.0 é a terceira geração da evolução das tecnologias web.
O que está cada vez mais claro é que a Web 3.0 terá uma grande ênfase em aplicativos descentralizados e fará uso extensivo de tecnologias baseadas em blockchain.
Afinal, o que é o SocialFI?
SocialFi reúne dois princípios: mídia social e finanças descentralizadas (DeFi). As plataformas SocialFi oferecem uma abordagem Web3 (descentralizada) para criar, gerenciar e possuir plataformas de mídia social e o conteúdo gerado por seus participantes.
No coração do SocialFi, criadores de conteúdo, influenciadores e participantes terão maior controle de seus dados, liberdade de expressão e a possibilidade de monetizar seus seguidores e engajamento nas mídias sociais. A monetização normalmente acontece em criptomoedas, enquanto o gerenciamento de identidade e a propriedade digital são conduzidos por tokens não fungíveis (NFTs).
Você sabia que, todos os dias, mais da metade da população mundial passa em média duas horas e 27 minutos nas redes sociais? Toda essa atenção, interações, engajamento e dados são gerados e monetizados por alguma entidade centralizada. É o que já escutamos em algum momento: “Se o produto é gratuito, você é o produto”.
Quais os benefícios da Web 3.0 para o futuro do e-commerce?
Você sabia que o Instagram já está utilizando criptomoedas? O futuro não é mais tão distante e, para o e-commerce, a Web 3.0 significa uma grande evolução, como o pagamento utilizando o uso de criptomoedas. O aumento da segurança é outro fator importante: blockchain vem com segurança avançada em comparação com outras plataformas. A segurança é tão aprimorada que cada nó do blockchain mantém uma cópia de uma transação e seu histórico. Portanto, é muito difícil para os hackers comprometerem os dados da transação.
Com mais inteligência e em um ambiente mais seguro, a Web 3.0 possibilita que as lojas virtuais possam entender melhor cada perfil do consumidor, diminuindo frustrações, as taxas de devoluções e os abandonos de carrinho. Além disso, com a Web 3.0, é possível ter:
- Maior transparência: com a ajuda do blockchain, uma organização pode optar por uma rede descentralizada completa. Quando a validação termina, cada nó mantém uma cópia do registro da transação. Dessa forma, a rede blockchain lida com a transparência.
- Rastreabilidade aprimorada: no processo de comércio eletrônico tradicional, é um desafio rastrear mercadorias. Isso pode levar a várias complicações, incluindo roubo, falsificação e perda de itens. O blockchain permite que todas as partes rastreiem os produtos e garante que não sejam substituídos ou mal utilizados.
- Maior eficiência e velocidade: na era tradicional da papelada, a transação de qualquer coisa é um processo demorado. É propensa a erros humanos e sempre requer intervenção de terceiros. Simplificar e automatizar o processo trazem eficiência e velocidade. Logo, cada registro de transação será mantido por um único livro digital e compartilhado entre todos os participantes. Assim, fica mais fácil confiar uns nos outros sem a necessidade de vários intermediários.
As novas possibilidades aumentam a cada dia e expandem uma série de tecnologias que irão revolucionar a forma como consumimos e interagimos com as mídias sociais. Marcas terão cada vez mais o papel de se aproximar com influenciadores e consumidores, gerando conversas, experiências digitais e sendo cada vez mais transparentes com seus consumidores.
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