
O retail media é entendido como a terceira onda da publicidade digital, ocasionada pelo crescimento do e-commerce, que ocorreu na pandemia de Covid-19. De acordo com projeções originárias da pesquisa realizada pela eMarketer em parceria com a Equativ, o segmento até 2024 deve movimentar investimentos de U$61 bilhões, contemplando cerca de um quarto das despesas com publicidade das empresas.
Na prática, o retail media é a compra de espaços publicitários no qual o anúncio é exibido aos visitantes do local, seja físico ou online. Entretanto, por detrás da simplicidade da definição, existe uma cadeia de valor extensa e profunda. Khalil Yaghi, Country Managing Director da Equativ, comenta que “a cadeia produtiva envolve anunciantes, varejistas, agências, agregadores, serviços de entrega, redes sociais, editores e serviços de streaming, assim como plataformas de demanda (DSPs), plataformas do lado da oferta (SSPs) e outros provedores de tecnologia de anúncios”.
A transformação nos mecanismos de busca
Exponencialmente, os sites dos varejistas têm experienciado uma diminuição dos mecanismos de buscas tradicionais. Na pesquisa realizada 42,8% dos consumidores, latinoamericanos, optam por buscas em sites, aplicativos ou portais multicategoria; 41,4% procuram nas redes sociais ou consultam influenciadores; enquanto ferramentas de busca e recomendações representam 35% e 26,7%, respectivamente. Segundo Yaghi, isso demonstra que sites multicategorias, como Amazon e Mercado Livre, estão agora em pé de igualdade com os principais mecanismos de busca.
Para Figueiredo, os profissionais de marketing que confiam, e utilizam, predominantemente as ferramentas de busca tradicionais devem estar atentos às mudanças comportamentais e atualizar as estratégias buscando atender de forma mais assertiva o mercado. É possível aproveitar os conjuntos de dados primários dos varejistas para adaptar os anúncios ao público certo no momento certo, finaliza a gerente.
Fonte: PortalInvestNe
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