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Amazon fecha centro de distribuição após funcionário testar positivo para coronavírus

Por: Dinalva Fernandes

Jornalista

Jornalista na E-Commerce Brasil. Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi e pós-graduada em Política e Relações Internacionais pela FESPSP. Tem experiência em televisão, internet e mídia impressa.

A Amazon afirmou na quinta-feira (19) que fechou temporariamente um pequeno centro de distribuição em Nova York depois que um de seus funcionários testou positivo para o novo coronavírus, uma medida que revela o risco operacional que a empresa enfrenta à medida que a doença se espalha.

A empresa informou que enviou seus funcionários do depósito para casa com pagamento integral, enquanto higieniza a instalação, a primeira nos Estados Unidos a ter um caso do vírus.

“Estamos dando assistência ao indivíduo que está agora em quarentena”, afirmou a Amazon em comunicado. “Continuamos a servir os clientes enquanto cuidamos de nossos funcionários e seguimos todas as diretrizes das autoridades locais sobre as operações de nossos edifícios”.

A notícia é uma indicação de que a Amazon pode fechar outros centros de distribuição caso ocorram mais casos do vírus entre os funcionários. Isso representaria um obstáculo significativo para a maior varejista online do mundo, que já enfrenta a escassez de produtos e entregas mais lentas que o normal.

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Outras medidas

A Amazon ainda informou ter aumentado a limpeza de maçanetas, corrimões e outras superfícies em suas instalações. A empresa tem intercalado os horários dos turnos, distanciado as mesas nas salas de descanso e pedido aos motoristas que mantenham distância dos clientes ao entregar pedidos.

Isso não atenuou o medo de contágio dos funcionários. Na quarta-feiral (18), mais de 200 fizeram uma greve em um depósito da Amazon em Saran, ao sul de Paris, pedindo o fechamento da instalação.

O armazém de Nova York, no distrito do Queens, tem menos de 10% do tamanho dos grandes centros de distribuição da Amazon, e seu papel é separar os pedidos para entregas de última milha, de acordo com a consultoria logística MWPVL International.

As informações são da Reuters

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