No fechamento dos resultados do primeiro semestre de 2024, a Americanas identificou um prejuízo líquido de R$ 1,4 bilhão. O valor, ainda alto, reflete os efeitos da recuperação judicial pela qual a empresa passa desde janeiro do ano passado.
Mesmo com o déficit, o número também representa uma redução de cerca de R$ 1,8 bilhão, já que a retração do grupo já chegou a R$ 3,2 bilhões no primeiro semestre de 2023.
Além disso, a Americanas encerra os primeiros seis meses do ano com lucro operacional Ebitda (antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 1,3 bilhão. No mesmo aspecto e um ano antes, houve negativa de R$ 1,185 bilhão.
Recentemente, a empresa também optou por unificar marcas e encerrou as operações de Shoptime e Submarino. A ideia partiu de reduzir gastos e centralizar sua operação com os produtos vendidos nestes espaços.
Por fim, as perspectivas desenhadas em novembro de 2023 também foram revogadas pela empresa. Segundo nota oficial, o desempenho futuro será reavaliado dados os resultados na primeira metade de 2024.
Antes, o lucro operacional Ebitda esperado pela Americanas ficava acima de R$ 2,2 bilhões em 2025. A previsão de dívida bruta ficava entre R$ 1 bilhão e R$ 1,5 bilhão.