O supermercado online Shopper anunciou o início da venda de frutas, verduras e outros produtos perecíveis dentro da plataforma. O anúncio aconteceu quase dois meses após receber R$ 120 milhões numa rodada de investimentos com gente de peso no varejo brasileiro.
A Shopper segue o modelo de compras programadas: o consumidor monta sua cesta, seleciona o dia de entrega e finaliza a compra. A partir de então, recebe em casa suas compras todos os meses. Uma lista default de compras fica salva no site ou app e uma entrega fica automaticamente pré-agendada para cada mês. O cliente recebe lembretes todos os meses para alterar sua lista antes das próximas entregas — ou até alterar a data de entrega, se precisar antecipar, adiar ou pular uma entrega.
Segundo reportagem da Exame, para baratear as coisas, a Shopper compra os itens diretamente dos fabricantes, sem atravessadores e nem lojas físicas. Como as compras junto aos fornecedores são feitas com antecedência, a empresa consegue comprar dos fabricantes após a confirmação do pedido do cliente e ter baixo nível de estoque, o que reduz custos.
Por ser uma compra programada, há muito menos desperdício. A Shopper só compra os itens dos produtores depois de já ter vendido para o consumidor. O supermercado tradicional tem a lógica inversa: compra para depois expor e vender. Parte disso não é vendido e vira lixo.
Também após o recebimento do aporte, a startup expandiu seu negócio para mais 21 cidades de São Paulo, refletindo a alta demanda pelo modelo de compra programada e expansão do varejo online. Com isso, a Shopper tem levado seus serviços para a capital paulista e mais 47 municípios. Até o final do ano, a expectativa é chegar a até 60 cidades no estado.
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Fonte: Exame