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Automação logística está na mira de 81% das PMEs, mostra levantamento

Por: Amanda Lucio

Jornalista e Repórter do E-Commerce Brasil

O e-commerce brasileiro segue em expansão, e a inovação tem sido determinante para o crescimento das pequenas e médias empresas (PMEs), que faturaram R$ 3 bilhões no 1º semestre de 2025. De acordo com a pesquisa Rota do E-commerce, realizada pela Loggi em parceria com a Opinion Box, 81% dos empreendedores já implementaram ou planejam adotar algum tipo de automação logística, como integrações com ERPs para conexão direta de pacotes com transportadoras.

(Imagem: Envato)

Canais de venda e barreiras

As redes sociais se consolidam como principal canal de vendas para 64% das PMEs, com destaque para Instagram, WhatsApp, Facebook e TikTok. O principal motivo apontado para essa escolha é o maior alcance de público (60%).

Outros canais também são utilizados: site próprio de e-commerce (39%), lojas físicas ou franquias (36%), marketplaces (27%) e aplicativos de celular (27%).

Apesar da diversidade de canais, os empreendedores enfrentam desafios. As principais barreiras citadas foram concorrência de mercado (45%), acesso a crédito e gestão financeira (30%) e limitação de estoque ou produção (23%).

Gestão e inovação

Para lidar com a gestão de vendas e estoque, 43% utilizam sistemas integrados, como plataformas de loja online (Shopify, Nuvemshop, Loja Integrada, Wix, VTEX) e sistemas de integração logística e de estoque (Linx, Bling, Olist, Tiny e Tray).

Outros 19% ainda utilizam planilhas manuais, e 18% contam com sistemas de e-commerce sem integração com outras ferramentas.

A adoção de novas tecnologias e a automatização de processos também são vistas como fatores que ajudariam a expandir os negócios por 18% dos empreendedores.

Estratégias de comunicação digital

Na relação com os clientes, 48% das PMEs apostam em vídeos tutoriais, 27% em promoções e descontos exclusivos e 12% em depoimentos de clientes.

O consumo de conteúdo para capacitação e empreendedorismo é concentrado em redes sociais como Instagram (60%), YouTube (50%) e Facebook (36%), além de podcasts (24%) e televisão (21%).