Um novo estudo da Conversion mostra que 90,5% dos entrevistados têm intenção de comprar nesta Black Friday. Comparado ao número de 2022, o levantamento apresenta um crescimento de 9% — no ano passado, 83,3% dos consumidores afirmaram ter comprado na data.
Interessante lembrar que, em 2022, 46,2% dos respondentes se disseram muito satisfeitos com as compras feitas na Black Friday, enquanto 44,7% sinalizaram como “satisfeitos”. Para este ano, 6 em cada 10 consumidores já têm certeza de que comprarão durante o evento.
Principais categorias da Black Friday 2023
Dentro do questionário da pesquisadora, as categorias de produtos mais buscados foram:
Em um levantamento do Google, a categoria de Roupas e Acessórios lidera a intenção das buscas, com 46%. Beleza e Perfumaria segue na segunda posição, com 41%, enquanto Calçados assume o terceiro lugar de buscas com 38%.
Ainda neste estudo, a gigante das buscas afirma que pesquisas por compras na Black Friday já são 24% maiores do que em 2022 — neste caso, 2 em cada 3 brasileiros pretendem consumir no período.
Fraudes na Black Friday 2023
Ainda de acordo com a Conversion, 76% dos consumidores brasileiros têm medo das fraudes eletrônicas na Black Friday. Ainda assim, o número é praticamente o mesmo do ano passado (75,1%), sendo falsos descontos, lojas não confiáveis e roubos de dados os principais riscos apontados.
Em 2022, segundo a ClearSale, houve uma prevenção de fraudes equivalente a R$ 51,7 milhões a tentativas de fraudes (equivalente a cerca de 40 mil pedidos). Na ocasião, o ticket médio dos pedidos fraudulentos foi de R$1.463, 21,3% maior do que na Black Friday de 2021.
Compra online é preferência nacional na Black Friday
Outro dado apontado pelo estudo é que 40,7% optarão por comprar em e-commerces nesta Black Friday. Por outro lado, 25% farão compras por aplicativos e 6,6% em redes sociais. As lojas físicas tiveram 26% das respostas, mostrando uma preferência pela comodidade e economia de tempo.
Em relação às buscas por ofertas, 16,1% dos consumidores disseram que serão diretamente nos sites das marcas favoritas. Google, por sua vez, será a fonte de pesquisas para 14,7%, enquanto redes sociais compõem 11% — lojas físicas representarão 9,5% das pesquisas.
Tíquete médio na Black Friday 2023
Um dado interessante é que 50% dos consumidores pretendem gastar acima de R$ 1 mil nesta Black Friday, corroborando para o aumento das vendas de eletrônicos e eletrodomésticos.
Quando comparado ao ano passado, consumidores com renda de até R$ 5 mil tendem a gastar 24,3% a mais em compras acima de R$ 3 mil. Em contrapartida, 33,4% dos pesquisados esperam gastar ente R$ 150 e R$ 500 na Black Friday.
Vilões da Black Friday 2023
Entre os tópicos analisados, a pesquisadora entendeu que o preço do produto e do frete é o principal fator de desistência de compras na Black Friday. Afinal, 33,4% das pessoas afirmaram que ambos os casos são levados em consideração no momento de conclusão da compra.
Além disso, 15,9% ressaltaram a importância da qualidade do produto e de uma área de avaliação — a opinião de quem já adquiriu o produto ou serviço são essenciais na decisão final.
Na opinião dos consumidores, 76% esperam por descontos de ao menos 30% na Black Friday. Outros 24% esperam por descontos abaixo dessa faixa — dentro da primeira faixa, 19,8% contam com descontos de até 50%.
Meios de pagamentos
Como de costume, o cartão de crédito é o meio de pagamento mais utilizado na Black Friday. Este ano, estima-se que ele comporá 32,2% das transações do período. Todavia, chama a atenção o aumento de 54,4% de pretensão de uso do Pix.
No ano passado no período da Black Friday, o Pix contava com 511 milhões de chaves e cerca de 2,2bilhões de transações. Hoje, conta com mais de 662 milhões de chaves cadastradas e 3,8 bilhões de transações (dado do Bacen referente a setembro).
Marketplaces com maior intenção de compras na Black Friday 2023
Em outra pesquisa recente sobre intenção de compra na Black Friday 2023, identificou-se os marketplaces preferidos para as compras deste ano. Entre os destaques, pela primeira vez a plataforma chinesa Shein lidera o ranking, conquistando 19% das menções dos entrevistados.
A Amazon, líder do ano passado, caiu para a segunda posição com 18%, enquanto o Mercado Livre encerrou o Top 3, com 16%.