
Em recente estudo da Signifyd, ao lado da Adobe, as principais mudanças do e-commerce foram analisadas. A pesquisa foi conduzida por meio de entrevistas com mais de 700 lideranças no México e no Brasil.
Segundo Christian Léon, vice-presidente da Signifyd na América Latina, para os varejistas locais se manterem atualizados e competitivos é necessário explorar novas tecnologias. Além disso, o executivo ressalta que produtos únicos ou personalizados são um forte diferencial, já que grandes empresas não trabalham com esse tipo de estratégia.
Principais resultados
O aumento das vendas foi observado especialmente nos segmentos relacionados ao comércio presencial. A pesquisa apresenta algumas das categorias com maiores crescimentos: supermercados (35%), autopeças e pneus (30%) e moda (26%).
“Acho que muitos investimentos ainda serão norteados pela ideia de melhorar a experiência do usuário, especialmente quando vemos o custo para adquirir um novo cliente aumentando”, explica Léon.
Ademais, um desafio do e-commerce são os pedidos recusados, com autorizações negadas pelas instituições financeiras – forma de pagamento não autorizada, por exemplo. Outros problemas que apareceram no estudo como dificuldades para 2024 foram: falha de identificação, saldo insuficiente ou discrepância entre endereços de entrega e cobrança.
A América Latina tem aproximadamente 3,5% de pedidos fraudulentos, sendo que 28% dos comerciantes recusam entre 6% a 10% dos pedidos que recebem. Além disso, 40% dos e-commerces recusam mais de 10% e, em alguns casos, chegam a recusar mais de 50% desses pedidos. Para o Brasil, especificamente, as recusas ficam entre 6% a 20%.
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