O cashback se tornou uma estratégia presente na maioria das empresas, inclusive do e-commerce. Derivada da fidelização do cliente, a abordagem ainda precisa de lapidação com as gerações mais velhas, como os Baby Boomers. O Buscapé viu isso na prática.
De acordo com pesquisa da Mosaico, dona do comparador de preços, R$ 264 milhões foram gerados em formato de crédito aos consumidores da própria plataforma. Mesmo assim, o gargalo com os nascidos entre 1945 e 1964 ainda é grande, deixando espaço para melhorar o relacionamento com este público.
Dados do Buscapé citam aproximadamente R$ 43,9 milhões em cashback expirados desde que começou a oferecer o benefício há pouco mais de três anos, em maio de 2021.
Hoje, 21% dos usuários Baby Boomers do comparador são atraídos pelo cashback, índice considerado baixo pelo Buscapé. Em compensação, incluindo gerações X (1965 – 1980), Millennials (1981 – 1996) e Z (1997 – 2010), o mesmo dado fica em quase 70%.
“Ao longo do tempo, o e-commerce ficou mais competitivo e o cashback foi uma forma de nos adaptarmos às mudanças do mercado, incluindo novas plataformas, experiência do usuário no centro etc. Esta estratégia é importante para fidelizar clientes, mas também proporciona produtos de qualidade com mais economia”, cita Francisco Donato, superintendente executivo da Mosaico no Banco PAN.