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China mantém meta de crescimento e amplia estímulos econômicos para 2025

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Por: Redação E-Commerce Brasil

Equipe de jornalismo E-Commerce Brasil

A reunião anual do governo chinês, encerrada em março de 2025, fixou a meta de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 5% e anunciou medidas adicionais de estímulo fiscal e industrial. O evento, conhecido como “Duas Sessões”, reuniu os principais líderes políticos e econômicos do país, incluindo o Congresso Nacional do Povo e a Conferência Consultiva Política do Povo Chinês, e definiu o rumo da economia para os próximos meses em meio a crescentes tensões comerciais com os Estados Unidos.

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(Imagem: reprodução/China Link)

Entre os anúncios de destaque, está o aumento do teto de déficit orçamentário para 4% do PIB — o maior desde os anos 90 — além da revisão para baixo da meta oficial de inflação, agora fixada em 2%. A estratégia reflete o esforço de Pequim em responder à desaceleração do consumo doméstico, mantendo a estabilidade macroeconômica em um ambiente internacional mais desafiador.

A política fiscal adotada inclui a emissão de 4,4 trilhões de yuans em títulos especiais para projetos de infraestrutura, além de aportes adicionais voltados ao fortalecimento de bancos estatais. O pacote também contempla incentivos para setores estratégicos como inteligência artificial, energias renováveis e comércio eletrônico transfronteiriço — considerado um vetor de expansão prioritário nas exportações chinesas.

O primeiro-ministro Li Qiang destacou que a China reforçará o apoio a empresas com atuação internacional e ampliará a cobertura de políticas que estimulam plataformas digitais de exportação. As medidas sinalizam a continuidade do compromisso com a abertura comercial e a digitalização do setor produtivo, mesmo diante das tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre bens industriais e agrícolas.

Com a economia chinesa se reestruturando em torno de inovação, consumo interno e exportações digitais, fornecedores e operadores globais de comércio eletrônico devem monitorar de perto os impactos das reformas em andamento. O fortalecimento da demanda por insumos estratégicos, como cobre e componentes industriais, também deve influenciar cadeias de suprimento em todo o mundo, especialmente nos segmentos de manufatura avançada e veículos elétricos.

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