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Comércio eletrônico brasileiro deve crescer 8% em 2016, segundo relatório WebShoppers

Por: Eduardo Mustafa

Graduado em 'Comunicação Social - Jornalismo' com experiência em negócios, comunicação, marketing e comércio eletrônico e pós-graduado em 'Jornalismo Esportivo e Gestão de Negócios'. Foi editor do portal E-Commerce Brasil, do Grupo iMasters (2015 /2016), e atualmente é executivo sênior de contas na Gume

A E-bit/Buscapé apresentou nesta quarta-feira, 24, o resultado da 33ª edição do relatório WebShoppers. A previsão é de que, até o final do ano, o e-commerce nacional fature R$ 44,6 bilhões, o que representa um acréscimo nominal de 8%, em relação ao período anterior. A pesquisa detalhou os resultados de 2015 e apontou as expectativas para 2016.

“Dentro do cenário de crise econômica, com aumento de inflação, desemprego e incertezas ao longo de 2015, o e-commerce se mostrou uma excelente alternativa na busca de bons negócios para o consumidor, apresentando faturamento muito acima do registrado no varejo tradicional”, afirma Pedro Guasti, fundador da E-bit e vice-presidente de Relações Institucionais do Buscapé Company.

previsa_faturamento2016

Vale destacar que, com o crescimento do comércio eletrônico nos últimos anos, a tendência, a partir de agora, é que em números percentuais as taxas de crescimento sejam menores. Ao observar números absolutos, verifica-se um crescimento de R$ 5,5 bilhões em vendas, no ano de 2015, valor maior que a previsão para 2016, em que estima-se um acréscimo de R$ 2,3 bilhões em vendas.

Assim como em 2015, parte do crescimento do faturamento no e-commerce deverá ser impulsionado pelo aumento de preços e, também, pela maior participação das vendas de categorias como eletrodomésticos e smartphones. A estimativa é que o tíquete médio registre um acréscimo de 8%, em 2016, atingindo o valor médio anual de R$ 419. Para 2016, a E-bit/Buscapé estima que o número de pedidos deva se manter.

estimativa_tiquete_medio2016 estimativa_volumepedidos2016

O relatório WebShoppers tem o apoio premium da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), além da IAB, Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net) e do E-Commerce Brasil, na divulgação dos dados para o mercado.