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E-commerce de verão: confira os principais produtos para o período

Por: Lucas Kina

Jornalista e produtor de Podcasts no E-Commerce Brasil

O verão 2025 está sendo muito bom para vender na internet produtos como cadeiras de praia, guarda-sol, bóias e botes infláveis, de acordo com a Neotrust Confi. Mas nem tudo é ensolarado no setor, pois ele registrou uma pequena queda geral neste ano.

E-commerce de verão confira aos principais produtos para o período
(Imagem: Envato)

O levantamento da Confi comparou dois períodos. O primeiro refere-se ao verão 2023/2024, analisando as vendas nos sites de e-commerce de 10 de dezembro de 2023 a 10 de janeiro de 2024. O segundo período é o verão atual, exatamente um ano depois: 10 de dezembro de 2024 a 10 de janeiro de 2025.

O e-commerce brasileiro como um todo, considerando todas as categorias, cresceu 13,3% em 2024 comparado a 2025. Porém, a Confi percebeu uma queda nas categorias de produtos de verão de 3,6% nos períodos analisados.

Analisando por categorias, os itens que cresceram em vendas nos recortes de períodos foram as cadeiras para piscinas e praias (84,4%), caixas térmicas e coolers (74,1%), barcos infláveis (68,0%), guarda-sóis (37,8%) e acessórios para piscinas e praias (36,2%). Em queda, ficaram peças de vestuário como camisetas de proteção solar UV para adultos (-45,7%), maiôs para adultos (-30,7%) e sungas para adultos (-30,4%), além de piscinas infláveis (-19,4%).

Apesar de não serem itens de praia, mas muito usados no verão, alguns de ar e ventilação também foram observados. Os ar condicionados caíram (-5,5%), mas ventiladores aumentaram 4,2%.

Motivos da retração

Uma possível explicação para as quedas do verão 2025 comparado ao anterior são as temperaturas dos dois períodos. No país todo, no período 2023/2024 a temperatura alta média era de 29,3 graus, e no período atual, 2024/2025, caiu para 27,5. Em São Paulo, a temperatura do verão anterior foi de 29,2 graus, e do atual, 27,2 graus.

Quanto mais quente, maiores as chances dos consumidores irem atrás de produtos correlatos. Em São Paulo, a categoria Ar e Ventilação no início de janeiro de 2024 registrou em dias abaixo de 30 graus um faturamento diário médio de R$ 3,2 milhões; com 30 graus ou mais, R$ 18,4 milhões; e com 35 graus ou mais, R$ 27,4 milhões.