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E-commerce promove crescimento no mercado de embalagens

Por: Helena Canhoni

Jornalista

Bacharel em Comunicação Social pela ESPM. Experiência em tráfego pago, cobertura de eventos, planejamento de marketing e mídias sociais.

O comércio eletrônico brasileiro continua em forte crescimento e de acordo com os dados do Observatório do Comércio Eletrônico Nacional, vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), o setor teve um aumento de 4% em comparação a 2022, movimentando R$ 196,1 bilhões ao longo de 2023.

Para 2024, a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) informou que o e-commerce alcançou vendas totais de R$ 44,2 bilhões no primeiro trimestre, um crescimento de 9,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. 

A previsão é que as vendas cheguem a R$ 205,11 bilhões até o final do ano.

Diferentes pacotes de embalagens marrons em cima de mesa de madeira
Imagem: reprodução

Independentemente da compra, os produtos chegam ao consumidor dentro de uma caixa de papelão. Por conta disso, a produção do setor se intensificou, conforme destaca o último boletim estatístico da Associação Brasileira de Embalagens em Papel (Empapel), divulgado em setembro – com dados referentes a julho.

As expedições de papelão ondulado pela indústria nacional atingiram um desempenho recorde. O Índice Brasileiro de Papelão Ondulado (IBPO) registrou um aumento anual de 8%, atingindo 165,4 pontos, com um total de 371.389 toneladas de caixas, acessórios e chapas. Este é o maior volume registrado desde o início da série histórica, em 2005.

Com o ano se aproximando do fim e datas importantes como o Dia das Crianças, Black Friday e Natal se aproximando, as indústrias do setor intensificam suas atividades. 

Eduardo Mazurkyewistz, diretor da Mazurky, explica: “à medida que o e-commerce se torna uma parte cada vez mais fundamental da experiência de compra do consumidor, a necessidade de embalagens seguras, adaptáveis e sustentáveis também cresce. Assim, o e-commerce não apenas exige mais embalagens, mas também impulsiona a demanda por inovações, o que nos incentiva a intensificar nossos investimentos”.