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Emarketer cita 'ensinamentos' do e-commerce brasileiro para outros mercados

Por: Lucas Kina

Jornalista e repórter do E-Commerce Brasil

Presente em eventos anteriores do E-Commerce Brasil, a eMarketer traz, dessa vez ao Fórum E-Commerce Brasil 2024, mais uma rodada de dados voltados ao mercado nacional. A apresentação ficou por conta de Zia Wigder, CCO na companhia, que também conversou com a redação do E-Commerce Brasil.

De acordo com a executiva, o mercado brasileiro deve crescer dois dígitos até o final do ano. Em comparação a outras localidades, apenas e-commerces asiáticos estão a frente neste aspecto.

Zia Wigder, CCO na eMarketer - Fórum E-Commerce Brasil 2024
Zia Wigder, CCO na eMarketer (Imagem: Studio WTF/E-Commerce Brasil)

“A previsão até duas semanas era de que o Brasil fechasse o ano como o terceiro maior mercado em termos de expansão, mas isso mudou. De qualquer forma, o cenário ainda é extremamente positivo e o e-commerce por aqui fica facilmente localizado entre os principais do mundo”, explicou.

Zia também citou alguns pontos do Brasil nos quais outros mercados de e-commmerce podem se espelhar. Entre eles, ficam a entrega rápida, utilização de mídias sociais para consumo, pouca fricção dos pagamentos e a entrega com motociclistas.

Do outro lado da moeda, a CCO da eMarketer afirma que os brasileiros ainda precisam expandir em grocery e farma. O caminho, segundo ela, parte dos próprios players estimularem a compra nestas categorias por meio de plataformas online.

Takeaways

Em sua palestra na Plenária Marketing & Vendas, Zia apresentou cinco pontos principais relacionados ao e-commerce brasileiro. São eles:

  • Brasil está mais avançado no comércio eletrônico do que países europeus, como Alemanha e Espanha;
  • Apesar de ser uma grande força no país, a tendência para o social commerce ainda é de evolução;
  • A força do mobile ainda precisa ser levada em consideração no cenário brasileiro;
  • O e-commerce do Brasil se comporta de maneira ímpar quando se fala em categorias. Por aqui, eletrônicos são os que mais movimentam o consumo online, enquanto o grocery representa uma fatia muito menor em relação a outros países;
  • Em breve, práticas de retail media devem estourar no país. As práticas de publicidade devem ganhar mais força.