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Para 42% das empresas, vendas online representam apenas 10% do faturamento total

Por: Dinalva Fernandes

Jornalista

Jornalista na E-Commerce Brasil. Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi e pós-graduada em Política e Relações Internacionais pela FESPSP. Tem experiência em televisão, internet e mídia impressa.

Com o isolamento social causado pelo coronavírus, a tendência é de aumento das compras no comércio eletrônico nos próximos meses. As empresas que possuem baixa representatividade das vendas online já estão tendo de procurar alternativas para se adequarem a esta realidade e à mudança de comportamento do consumidor.

Em pesquisa com 350 empresas de todo o Brasil realizada entre janeiro e fevereiro sobre a representatividade das vendas online, a Boa Vista constatou que 39% das empresas utilizam a internet para negócios e apenas 38% possuem site próprio.

Para 42% das empresas brasileiras, o comércio online ainda representa até 10% do faturamento total. 22% das empresas afirmam que faturam de 10% a 30% do faturamento total com vendas na web, enquanto 36% têm de 30% a 100% do seu faturamento a partir do comércio online.

Das empresas entrevistadas, 39% afirmam que realizam negócios online e 38% possuem site próprio. Dentre os que afirmam realizar negócios, 47% fazem vendas, 12% compras e 41% vendas e compras.

Ainda dentro desta parcela das empresas, 39% realizam negócios por meio de veículos próprios (e-mail + site próprio), e 61% utilizam sites de terceiros.

Dificuldades para fazer negócios online

A Boa Vista questionou as empresas sobre as principais dificuldades enfrentadas para fazer negócios online, e 18% apontam a falta de conhecimento sobre o comércio digital como o maior obstáculo. Outras 16% sentem dificuldades de comunicação para atingir seu público-alvo, além da escassez de mão de obra qualificada (15%).

A pesquisa foi feita pela Boa Vista de forma quantitativa entre os meses de janeiro e fevereiro de 2020, com cerca de 350 empresas, representantes dos principais setores (comércio, indústria e serviços) e portes (micro, pequenas, médias e grandes empresas). Para a leitura dos resultados considerar cerca de 3% de margem de erro e 80% de grau de confiança.

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