Vestindo um colete do iFood, Murilo Massari, Diretor Comercial da plataforma, abriu sua palestra fazendo uma saudação aos entregadores do aplicativo, os “verdadeiros viabilizadores” do e-commerce. Em seguida, o palestrante trouxe os números da empresa, que agora está presente em mais de 1.700 cidades, contando com 60 mil mercados, para falar como o marketplace transformou o e-commerce alimentar.
São mais de 330 mil estabelecimentos parceiros e 250 mil entregadores ativos, então a empresa tem como um dos pilares do seu ecossistema, a democratização para empoderar esses parceiros. Diante de tantas verticais e abrangência nacional, é fundamental oferecer comodidade a todos os envolvidos na cadeia que faz com que a plataforma cumpra seu papel.
O “nascimento” do marketplace
Em 2019 e 2020, o marketplace ainda era um campo com um grande potencial inexplorado, pois existia uma demanda de consumo pelo serviço de mercado online, um “iFood de mercado”, e foi então que decidiram criá-lo dentro do aplicativo. O marketplace do iFood tem uma oferta ampla com diversas verticais de negócio, abrangendo desde os atacados, mercados, bebidas e conveniência, pet, e o mais recente, shopping.
Entregas
Entregar itens de grocery não é igual às entregas de food delivery, então o palestrante chamou a atenção para a diversidade de transportes para cada tipo de produtos e distâncias. No iFood, existem quatro tipos de modais (bike, moto, carro e a Fiorino), assim como o agendamento e entrega na hora ou a entrega rápida para oferecer mais comodidade. A opção de retirar, além de proporcionar o pagamento online e isentar o cliente do custo logístico, dependendo do local de pick-up, também é possível orquestrar compras de última hora.
Também é preciso pensar na atratividade e no comportamento do consumidor. O cliente também busca o melhor preço e o melhor produto. Na pesquisa “E-commerce Trends 2024”, feita pela Octadesk e Opinion Box, 60% dos entrevistados afirmaram que fazem suas compras principalmente nos marketplaces, e entre os principais fatores de decisão de compra, está o preço.
Campanhas como alavancas
Como forma de fomentar o engajamento da indústria e dos parceiros, dois pilares da estratégia da plataforma, o iFood também aposta em campanhas como alavancas de sucesso. Para Massari, elas devem conversar com a realidade do consumidor e do mercado, para que os parceiros criem suas próprias campanhas dentro do iFood segundo suas estratégias e realidades.
Por fim, Massari questionou: como atrair o usuário para o digital? O palestrante comentou que, no geral, as pessoas são atraídas pelos preços mais baixos nas lojas físicas, praticidade de comprar sem sair de casa e as promoções que apenas são possíveis na internet. A jornada facilitada – o investimento em uma jornada de visibilidade de descontos e promoções, reduz a ruptura.
Outro destaque do palestrante foi sobre a necessidade de trabalhar com o time de tecnologia para diminuir a fricção dentro do aplicativo, fazendo com que a jornada de compra seja simples e prática para o consumidor. Também é importante deixar o consumidor sempre conectado na sua plataforma.