Em contra-ataque ao ‘tarifaço’ estabelecido por Donald Trump, presidente dos EUA, na última terça-feira (8), a China anuncia outra taxação aos produtos do país. Agora, de 34%, a alíquota estabelecida pelo país asiático chega a 84%. No entanto, a resposta veio quase de imediato, com ampliação da tarifa imposta ao gigante asiático de 104% para 125%.

Segundo apuração Jamil Chade, jornalista do UOL, o presidente anunciou uma série de medidas por meio de sua rede social Truth Social. Além do aumento da porcentagem de imposto sobre produtos exportados pelos chineses, foi decidida também pela pausa de tarifas para 75 países.
“Com base na falta de respeito que a China demonstrou em relação aos mercados mundiais, estou aumentando a tarifa cobrada dos Estados Unidos da América sobre a China para 125%, com vigência imediata. Em algum momento, espero que em um futuro próximo, a China perceberá que os dias de roubo dos EUA e de outros países não são mais sustentáveis ou aceitáveis”, escreve.
Remediação
O governo norte-americano autorizou uma pausa de 90 dias nas medidas adotadas e implementa uma tarifa recíproca reduzida de 10%, também com aplicação imediata para mais de 75 países. Segundo a Trump, alguns líderes procuraram representantes dos Estados Unidos — incluindo os Departamentos de Comércio, Tesouro e o USTR — para negociar soluções relacionadas a comércio, barreiras comerciais, tarifas, manipulação cambial e medidas não tarifárias.
Na análise de especialistas do mercado, essa tática mostra uma preocupação do governo dos EUA com o desabamentos das bolsas de valores desde o final de semana. Do mesmo lado, a pressão de grandes empresas do país também pode ter contribuído para essa manobra da Casa Branca.
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