Hoje, as palestras no Fórum E-Commerce Brasil foram abertas por executivos do Alibaba. Alex Tsai, executivo responsável na América Latina pelo marketing e pelo desenvolvimento de negócios do Alibaba.com, e Lucas Peng, Head do AliExpress para o Brasil, falaram da trajetória do grupo, principalmente no Brasil, e de seu trabalho tanto com B2B quanto com B2C.
Fundado em 1999 por Jack Ma, o grupo Alibaba conta hoje com mais de 35 mil funcionários espalhados em 90 escritórios na China e outros 19 pelo mundo. “Nosso objetivo é facilitar a realização de negócios em todos os lugares. Não é a toa que nosso GMV anual é de US$ 394 bilhões, e recebemos 14,5 bilhões de pedidos por ano”, orgulha-se Tsai.
De acordo com o executivo, investir no Brasil foi um caminho natural para o grupo. “O AliExpress, nossa plataforma B2C, é sucesso por aqui mesmo antes de ser traduzido para o português, o que aconteceu em 2013″, comenta. Mas, segundo Tsai, o consumidor brasileiro é bastante exigente. “Para gerar maior credibilidade, marcamos a nossa presença nas redes sociais, oferecemos formas de pagamento locais – como transferência bancária e boleto -, e ainda fizemos junto aos Correios um memorando de Entendimento, assinado na presença dos presidentes de ambos os países”, explica.
Já Lucas Peng falou um pouco das soluções B2B, como o Alibaba.com. “Conectamos milhões de compradores e fornecedores de matérias-primas, componentes e produtos acabados, oferecendo milhares de categorias em mais de 40 setores”, explicou. Para gerar maior confiabilidade no Brasil, em abril deste ano o grupo lançou o “Compra Segura”, um serviço gratuito que oferece uma série de recursos e proteções para as compras. “Um dos nossos maiores desafios é mostrar que as pessoas podem confiar no site e que, em caso de algum problema na transação, elas não vão arcar com qualquer prejuízo”, diz o executivo.
Peng mostrou que o Brasil também marca uma forte presença dentro da plataforma. “O que os brasileiros mais compram são eletrônicos, maquinários e peças para automóveis ou motocicletas. Por outro lado, o que mais vendem são alimentos e bebidas, itens de agricultura e beleza”. E para onde eles mais vendem? “Os três primeiros locais são EUA, China e o próprio Brasil”, comenta, mostrando que o País tem potencial não só para comprar, mas também para exportar.