Em pesquisa conduzida pela Central do Varejo com 307 varejistas de portes diferentes, 47% deles afirmou que utiliza Inteligência Artificial em alguns de seus processos. O restante (53%) afirma que nunca aplicou ferramentas do tipo em seu cotidiano de trabalho, apesar do plano ser, de fato, automatizar-se gradativamente.
O levantamento, chamado de ‘Inteligência Artificial no Varejo’, aponta que o uso de IA tem destaque no atendimento ao cliente com chatbots (56%) e na criação de conteúdo de marketing (50%). O restante das principais razões para aplicação dessas ferramentas são:
- Personalização da experiência do cliente, recomendação e otimização de busca (36%);
- Sumarização de texto, transcrições, geração de insights (35%);
- Análise de tendências e ferramentas de inteligência competitiva (34%);
- Geração de conteúdo para e-commerce (25%);
- Automatização de relatórios (25%);
- Prevenção a fraudes (22%);
- Previsão de demanda (20%);
- Gestão de estoque (18%);
- Logística, roteirização e entrega (13%);
- Outros (10%).
De acordo com a Central do Varejo, o interesse por IA também cresce aos olhos do varejo no país. Ao todo, 78% querem aplicar mais ferramentas do gênero no dia-a-dia, enquanto 21% quer manter o nível atual de investimento e 1% visa a redução no uso.
Futuro
Além das áreas de trabalho nas quais as varejistas trabalham com IA hoje, também existem as áreas de interesse no futuro. Bem como no presente, atendimento ao cliente é o grande destaque da lista:
A lacuna do investimento também é vista no varejo, com apenas 24% dos players colocando mais de R$ 150 mil nessa funcionalidade. Outro ponto é a necessidade de capacitação em IA, já que a maioria das empresas (52%) afirma que a falta de conhecimento é o principal obstáculo para sua utilização.
Além da Central do Varejo, as instituições Ibevar, MBA/USP/Esalq e Labfin Provar também apoiaram o estudo.