Desde o último domingo (26), todos os pedidos feitos pelo iFood passaram a incluir uma nova taxa de serviço de R$0,99 além da taxa de entrega, valor que antes era aplicado apenas em compras de menor valor. A medida, que vale para todo o território nacional, surpreendeu usuários frequentes da plataforma, principalmente pela ausência de qualquer notificação prévia via aplicativo, e-mail ou mensagem.

A mudança tem gerado questionamentos nas redes sociais, tanto pelo impacto direto no bolso do consumidor quanto pela forma como foi implementada. Sem aviso oficial, muitos usuários só notaram a cobrança ao fechar novos pedidos.
De acordo com dados divulgados pela própria empresa no fim de 2024, o iFood registra mais de 100 milhões de pedidos por mês. Com isso, a nova taxa tem potencial para adicionar cerca de R$ 100 milhões mensais à receita da plataforma
Plataforma nega relação com aumento no pagamento a entregadores
Em nota, o iFood afirma que a taxa de serviço já existia em pedidos de menor valor e que sua ampliação busca garantir investimentos contínuos em tecnologia, melhorias operacionais e expansão de serviços.
A nova cobrança, no entanto, ocorre menos de um mês após o reajuste no valor mínimo pago aos entregadores: de R$6,50 para R$7 no caso das entregas feitas de bicicleta, e para R$7,50 nas realizadas com moto ou carro. A empresa nega qualquer relação entre os dois movimentos.
A repercussão da mudança reforça o peso crescente das taxas nos aplicativos de delivery e reacende o debate sobre transparência e comunicação com o consumidor em plataformas digitais.
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