As lives passaram a fazer parte do cotidiano do brasileiro, impossibilitado de frequentar shows e eventos presenciais devido à pandemia do coronavírus, e o comércio eletrônico pode se beneficiar com esse movimento. O chamado Live Commerce é uma forma de unir entretenimento com a venda de produtos, e pode se tornar um novo hábito de consumo, segundo Leonardo Rocha, head de marketing da Americanas.
Leonardo Rocha, head de marketing da Americanas
No segundo dia do Fórum E-Commerce Brasil – Global Edition, nesta quarta-feira (29), o executivo afirmou que o comércio eletrônico soube aproveitar esse momento de isolamento, apesar de não ser tão familiarizado com o conceito. “O Live Commerce começou na China, que está muito à frente nesse quesito. Lá, os consumidores têm outras formas de consumir, diversos tipos de live etc. Mas aqui vai crescer muito ainda”, aposta.
Entretenimento + produtos
De acordo com Rocha, quando começaram as lives no Brasil, a B2W, dona da Americanas, já estava estruturando o modelo por aqui, sendo que a primeira live foi exibida no dia 23 de junho. “Basicamente, o Live Commerce une produção de conteúdo, entretenimento e produtos. Oferecemos aos clientes novas formas de comprar e a possibilidade de interagir com quem está produzindo a live e tendo suas dúvidas respondidas”, explica.
Ainda segundo o executivo, os produtos apresentados nas primeiras lives venderam dez vezes mais, não só no momento do evento, mas mantiveram a procura posteriormente. “As pessoa continuam visitando o site para decidir pela compra em um tempo maior, o que aumenta a visibilidade desses produtos”, afirma.
Fazer parcerias com influenciadores digitais também é uma estratégia utilizadas pela empresa, como explica Rocha. “Trouxemos a Camila Coutinho para fazer a live e ser uma consultora de produtos de beleza, e temos um projeto maior com ela. Estamos muito animados com os resultados”, finaliza o executivo.
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Por Dinalva Fernandes, da redação do E-Commerce Brasil