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Impulsionado por pandemia, pagamento por aproximação cresce 374% em 2020

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Por: Dinalva Fernandes

Jornalista

Jornalista na E-Commerce Brasil. Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi e pós-graduada em Política e Relações Internacionais pela FESPSP. Tem experiência em televisão, internet e mídia impressa.

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O pagamento por aproximação está caindo no gosto dos brasileiros. Um levantamento da Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços) mostra que foram feitos 587 milhões de pagamentos sem contato, número que representa crescimento de 374% em relação ao ano anterior. A Abecs atribui o resultado a dois fatores principais: a pandemia e os esforços do setor de cartões. Segundo a associação, alguns brasileiros passaram a adotar o pagamento por aproximação como alternativa para diminuir o contato na hora de realizar uma compra e evitar o contágio do coronavírus. O número de transações passou de 22,6 milhões em janeiro para 114 milhões em dezembro do ano passado, e o ticket médio ficou em R$ 70. Segundo reportagem do 6 Minutos, desde o início da pandemia, a maioria dos pagamentos por aproximação foram feitos em supermercados, mercados e mercearias (79%), seguidos por farmácias (67%) e redes de fast food ou restaurantes (35%). Dentre as pessoas que já usaram o pagamento alguma vez, os cartões aparecem como os mais frequentes (72%). Já o celular, por meio das carteiras virtuais, foi o escolhido por 49%- esta opção só está disponível para os celulares que vêm equipados com o NFC (Near Field Communication).

Pagamento sem senha

Ainda de acordo com a publicação, o aumento do limite do valor dos pagamentos sem senha também ajudou na popularidade do meio de pagamento. Em julho, passou de R$ 50 para R$ 100 e, no começo deste ano, passou para R$ 200. Hoje, os bancos e outros emissores estão priorizando a emissão de cartões já equipados com a tecnologia que permite a transação. Além de adotado em lojas tradicionais, o serviço está sendo usado fora do comércio, como em transporte público e praças de pedágio, o que expande a atuação. Leia também: Entenda o futuro das e-wallets e seus impactos no e-commerce Fonte: 6 Minutos
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