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Pix automático: nova modalidade de pagamento promete transformar os pagamentos recorrentes

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Por: Alice Lopes

Estagiária da Redação E-Commerce Brasil

Estudante do 8° período de jornalismo, sou apaixonada por cultura pop e redatora de moda e beleza. Com mais de um ano de experiência em redação, migrei por diversas editorias até encontrar algo que fizesse o meu coração bater mais forte. No tempo livre, aprecio música, uma boa leitura e dança.

Bancos e adquirentes se preparam para disponibilizar o Pix Automático, modalidade que será lançada pelo Banco Central no dia 16 de junho, com foco em recorrência. Para garantir a integração das instituições financeiras e o bom funcionamento da solução, haverá um período de piloto em um ambiente de teste, com início no dia 22 de abril. 

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(Imagem: reprodução)

O lançamento introduz no mercado uma nova jornada de pagamentos para empresas que operam com pagamentos recorrentes, como streamings, games, clubes de assinatura, serviços com mensalidades, entre outros. De acordo com a pesquisa Adyen Index 2024, que contou com a participação de 2 mil consumidores e 400 empresas digitais no Brasil, 88% dos consumidores pagam atualmente por algum serviço de assinatura no país, e 80% das empresas entrevistadas pretendem investir nesse segmento nos próximos meses.

“A partir de junho, as empresas que contam com pagamentos recorrentes poderão, finalmente, usufruir das vantagens do Pix. Prevemos uma adoção rápida do Pix Automático pelos usuários, com possíveis incentivos para esse tipo de pagamento pelos comércios, potencializando a migração de cartão e atraindo novos públicos”, analisa Rodrygo Moço, Head de Produtos da Adyen América Latina.

Benefícios para empresas e consumidores

Para as empresas, o Pix Automático é uma oportunidade de captar novos clientes, especialmente aqueles que não realizavam assinaturas por falta de acesso a crédito, já que a maioria das recorrências exige pagamento com cartão. Outros benefícios são o recebimento mais rápido do saldo via Pix, favorecendo o fluxo de caixa, e o menor custo de transação, cerca de um quarto do valor cobrado pelo cartão de crédito.

Já o consumidor, além de não precisar de um cartão de crédito, será empoderado ganhando maior controle da recorrência, que poderá ser gerenciada e cancelada por ele diretamente no app do banco sem que precise contatar a empresa. No momento da criação da recorrência, o próprio consumidor pode definir o limite máximo a ser cobrado em caso de assinaturas com valor variável e validar a periodicidade da recorrência, que poderá ser semanal, mensal, trimestral ou anual. Há também benefícios relacionados à segurança da transação, já que não há compartilhamento de dados sensíveis, como número e CVV do cartão de crédito, com o provedor do serviço.

Dados da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) mostram que pagamentos recorrentes com cartão cresceram 88,5% em apenas dois anos. O cartão de débito movimentou R$ 2.6 bilhões em valor transacionado por recorrência em 2024, com ticket médio de R$ 36,35. Já para a recorrência com o cartão de crédito, que movimentou R$ 100 bilhões no mesmo período, o ticket médio observado foi de R$ 84,77. A adição do Pix Automático deve aumentar o montante total de pagamentos recorrentes no mercado.

Assim como a Jornada Sem Redirecionamento do Pix no Open Finance, que possibilita o pagamento online via Pix sem fricção no checkout das empresas sem redirecionamento para o aplicativo do banco, o Pix automático é mais um marco em um ano transformacional para o mercado de pagamentos brasileiro.

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