Já sabemos que a Black Friday tem diluído mais as suas vendas durante o mês, deixando de ser um “boom” às sextas. O Pix, que chegou para ficar e tem conquistado cada vez mais o coração dos consumidores e lojistas brasileiros, provou isso com seu crescimento de 65% na Black Friday de 2023. Esses e outros dados você confere durante essa leitura sobre o relatório da Wake, em parceria com Confi.Neotrust, ClearSale, Octadesk e Vindi.
E mesmo que o cartão de crédito seja o método de pagamento mais utilizado, as pessoas têm procurado pagar mais à vista, como mostra o dado citado de aumento do Pix e também a preferência por usar o cartão de crédito sem parcelamento (71,8%). Isso reflete uma onda no mercado de que, possivelmente, as pessoas têm se organizado com antecedência para gastar com na Black Friday, ao invés de parcelar a longo prazo e o fato de alguns lojistas oferecerem descontos em modalidades como boleto e Pix.
Categorias e faturamento
E já que o assunto é sobre faturamento, o ticket médio cresceu 2,1% e totalizou R$ 639,47, o que faz bastante sentido quando olhamos para os produtos mais vendidos, tendo eletrodomésticos em primeiro lugar, representando 20,6% das transações, seguidos por eletrônicos (15,2%) e telefonia (11,7%), ambos produtos que possuem um preço um pouco mais elevado do que outros segmentos como Moda ou beleza.
Os segmentos automotivo, ferramentas, bebidas, informática e celular lideraram as tentativas de fraude e ressaltam a importância de medidas de segurança robustas nessas categorias. Produtos que se destacam por seu valor podem atrair atividades fraudulentas, destacando a necessidade contínua de tecnologias antifraude e verificações de segurança.
Dispositivos móveis
Uma tendência surgiu nas duas semanas anteriores à Black Friday, quando uma onda de cadastros impulsionou a interação do público, preparando o terreno para a intensidade do evento e mostrando que vale a pena sim, engajar o público antes da data. Isso é apenas mais um reforço de como o mês da Black Friday vem ganhando mais força entre os varejistas e os consumidores, muito além da sexta-feira.
A mobilidade oferecida pelos dispositivos móveis permite que os consumidores estejam prontos para aproveitar as promoções assim que são lançadas, indicando a importância da otimização mobile nas estratégias de e-commerce. É por isso que as transações via dispositivos móveis se destacam com 64% da preferência, impulsionando a conveniência e mobilidade oferecidas por smartphones e tablets.
Ainda no tema, o WhatsApp se consolidou como o canal de atendimento mais utilizado também na BF de 2023, podendo ser atribuído à preferência dos consumidores por comunicações instantâneas e diretas, com uma experiência mais pessoal ao tirarem dúvidas, receberem suporte e até mesmo realizarem transações de forma satisfatória.
Experiência de consumo
E como todos os assuntos refletem diretamente na experiência do consumidor, vemos que a taxa de recompra foi de 4,38%, sugerindo uma lealdade considerável dos clientes que escolheram retornar à mesma loja para efetuar compras adicionais. Isso pode ser resultado de uma boa experiência durante a Black Friday, influência de estratégias de fidelidade ou mesmo da oferta de produtos e serviços que atendem às necessidades dos consumidores.
Mas ainda assim, sabemos que esse dado pode ser ainda mais positivo na Black Friday de 2024, afinal esse estudo fornece uma visão aprofundada do cenário da Black Friday destacando segmentos de sucesso, desafios e oportunidades para as empresas ajustarem suas estratégias e maximizarem o impacto em futuros eventos de comércio eletrônico.
O estudo já está disponível e é possível fazer o download para continuar a consultar os dados sobre navegação, cadastros, vendas, pagamento, fraude, atendimento e faturamento. Baixe o material completo.