Lançado em novembro de 2020 pelo Banco Central (BC), o Pix já desfruta de um ótimo reconhecimento entre a população brasileira: 76% dos usuários disseram ter um alto grau de confiança no sistema de pagamentos.
Estes dados compõem o novo estudo do Capterra, plataforma de busca e comparação de softwares, que constatou também que o índice de confiabilidade no sistema de pagamentos varia de acordo com a faixa etária.
Conforme aumenta a idade, nota-se uma redução na confiança em relação ao método de pagamento. 85% dos jovens com idade entre 18 e 22 anos declararam possuir confiança alta no Pix. Por outro lado, este número se retrai para 71% na faixa etária de 56 a 65 anos.
Para o levantamento, que investigou a adoção do Pix entre a população brasileira, foram ouvidos 1.012 entrevistados de todas as regiões do país entre os dias 12 e 18 de maio.
Mesmo sendo um sistema recém-lançado, este fator não inibe as pessoas de usar o sistema de pagamento para transferir maiores quantias de dinheiro do que estão acostumadas a fazer por outros meios (usando TED e DOC, por exemplo).
Dos respondentes, 68% declarou alta confiança no Pix para a transferência de quantias maiores, 27% disseram ter uma confiança média e 5% disse ter baixa confiança.
“A incidência da ‘alta confiança’ em diferentes pontos do estudo atesta não apenas o ganho de credibilidade do sistema Pix, mas expõe também a rápida adoção do brasileiro a novos e mais modernos métodos de pagamento”, explica Marcela Gava, analista responsável pelo estudo.
Embora o sistema já esteja mais popularizado, a maioria das pessoas desconhece uma informação fundamental sobre ele. Isso porque 68% dos entrevistados creem que as instituições bancárias são responsáveis por gerir o sistema. Apenas 22% citaram corretamente o Banco Central do Brasil e 10% declararam não saber qual instituição mantém o Pix.
Fidelidade ao Pix
Segundo o estudo, as pessoas preferem associar a chave Pix à sua conta-corrente (66%), enquanto 17% vinculou à sua conta-poupança e 14% à sua carteira digital — já 3% não souberam dizer a que conta associaram.
Quanto à média de uso do Pix, grande parte dos usuários (51%) declarou usar o sistema de 1 a 4 vezes por mês.
Entretanto, este número tem tudo para aumentar nos próximos meses: 84% dos respondentes disseram estar dispostos a alterar a forma de pagamento, tanto para compras online quanto em lojas físicas, caso descobrissem que o estabelecimento aceita pagamentos via Pix.
“É interessante que o varejo (online e físico) amplie sua oferta de sistemas de pagamentos para suprir as demandas que surgem com o lançamento de novos métodos”, conclui Marcela Gava.
Para conferir o estudo completo, acesse a página da Capterra.
Leia também: Amazon confirma planos de adotar Pix como forma de pagamento