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Fazer Pix para fora do Brasil é plano, mas só de 2022 em diante, diz diretor do BC

Por: Dinalva Fernandes

Jornalista

Jornalista na E-Commerce Brasil. Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi e pós-graduada em Política e Relações Internacionais pela FESPSP. Tem experiência em televisão, internet e mídia impressa.

O Banco Central mira a internacionalização do Pix, sistema instantâneo de pagamentos que entrará em operação em novembro, mas esse processo só deve ocorrer em 2022 ou 2023, afirmou na terça-feira (6) o diretor de Organização do Sistema Financeiro da autarquia, João Manoel de Mello.

“Possibilidade de você fazer um Pix fora do Brasil está na agenda evolutiva do Pix, mas não para ano que vem”, disse ele em evento promovido pela Focaccia Amaral Lamonica (FAS) Advogados.

O diretor de Regulação do BC, Otavio Damaso, afirmou, no mesmo evento, que hoje há “pouca envergadura” para avançar em inovações regulatórias envolvendo questões de câmbio porque a legislação cambial é arcaica e não permite.

Nesse sentido, ele defendeu que a proposta de modernização cambial enviada pelo governo ao Congresso no fim do ano passado irá, quando aprovada, abrir espaço para uma regulação mais flexível e alinhada com os tempos modernos.

Leia também: Registros no Pix já superam 10 milhões, afirma Banco Central

As informações são da Reuters