Após apenas dois meses do seu lançamento, o Pix, novo sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central, já representa 78% de todas as transações bancárias efetuadas no Brasil. Além da forte divulgação da nova forma de se realizar transferências, o uso em massa do sistema é estimulado pelo fato de ter um custo menor para os bancos.
Dados do BC e da CIP (Câmara Interbancária de Pagamentos) pesquisados pelo 6 Minutos mostram que entre 1º de janeiro e o último domingo (17), foram feitas 87,1 milhões de transferências através do Pix no Brasil, contra 18 milhões de TEDs e 6,5 milhões de DOCs. Ou seja, o novo sistema, que entrou em vigor na segunda metade de novembro de 2020, representou 77,9% do total.
O valor médio transferido através do Pix foi de R$ 700 nos dados parciais deste mês, bem acima do TED, que foi de R$ 49,90.
O desconhecimento de todas as possibilidades do novo sistema ajuda a explicar isso. Quase 30% dos brasileiros não sabem que dá para usar o Pix para pagar compras em lojas online e físicas, de acordo com uma pesquisa realizada pela área de Inteligência de Mercado da Globo sobre o novo sistema de pagamentos.
Uma pesquisa Ibope encomendada pelo C6 Bank mostra o quanto o novo sistema foi incorporado pelos brasileiros: 60% das pessoas ouvidas no levantamento, realizado no final do ano passado, afirmaram considerar o Pix superior a formais tradicionais, como TED e DOC. A pesquisa mostrou ainda que 92% dos ouvidos declararam já ter ouvido falar do Pix.
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Fonte: 6 Minutos