O Real Digital recebeu, nesta segunda-feira (7), um nome oficial. O Banco Central (BC) chamou a nova funcionalidade, que terá testagem primária a partir de setembro deste ano, de Drex. O termo foi criado a partir das palavras Digital Real, somadas com a letra “e” de “eletrônico” e o “x”, criando um parentesco com o Pix.
Em nota, a instituição oficializou a troca do nome de Real Digital para Drex, além de reforçar o propósito da democratização tecnológica em pagamentos para a população em geral.
“A solução propiciará um ambiente seguro e regulado para a geração de novos negócios e o acesso mais democrático aos benefícios da digitalização da economia a cidadãos e empreendedores”, disse.
Recapitulando o Drex
Com implementação completa somente em 2024, o agora Drex é uma tentativa a mais assídua do BC de digitalizar pagamentos. Além disso, conforme reforçado no anúncio do novo nome, a ideia é inserir o brasileiro na economia digital de maneira funcional e desburocratizada.
Na prática, a autarquia gerará tokens (códigos) aos usuários, estes com valores referentes a cada moeda digital. Assim, será possível trocá-los por dinheiro físico e vice-versa.
Já o acesso será garantido com carteiras digitais ou baseado em regras de cada banco envolvido no desenvolvimento do Drex.
Vale ressaltar que a novidade não é uma criptomoeda e, portanto, não apresenta oscilação no seu valor.