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Renner inclui microchip em etiquetas e reduz ruptura no estoque

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Por: Amanda Lucio

Jornalista e Repórter do E-Commerce Brasil

Desde 2019, a Lojas Renner utiliza etiquetas com tecnologia de radiofrequência(RFID) para aprimorar a gestão de estoques, a segurança dos produtos e até o controle de desistência dos clientes nos provadores. A solução está presente em todas as unidades da varejista no Brasil, Uruguai e Argentina, substituindo os antigos sensores de broche utilizados como alarme antifurto.

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(Imagem: Reprodução)

Mais que segurança: uma ferramenta estratégica

Desenvolvida em parceria com a Sensormatic Solutions, a tecnologia RFID permite que, nos terminais de pagamento, incluindo os canais de autoatendimento, os produtos sejam lidos automaticamente e tenham seus alarmes desativados de forma ágil, proporcionando uma experiência de compra mais fluida e segura.

Além da segurança, as etiquetas inteligentes se tornaram um recurso essencial para a gestão dos estoques. Com a leitura diária de cerca de 4 milhões de etiquetas em todas as unidades da Renner, a tecnologia gerou uma melhoria de 64% na precisão dos estoques e reduziu em 87% a ruptura de itens, ou seja, situações em que um produto procurado pelo cliente não está disponível.

“Essa digitalização permite não apenas otimizar o trabalho das equipes de loja, mas também gerar dados que ajudam a identificar oportunidades de melhoria nos processos e na estratégia da empresa”, afirma Fabiana Taccola, diretora de Operações da Lojas Renner.

Adoção gradual e evolução da tecnologia

A implementação das etiquetas RFID foi feita de forma gradual, começando pelos produtos têxteis e expandindo posteriormente para perfumaria e cosméticos. As tags são um pouco maiores do que as etiquetas tradicionais, possuem um chip visível a olho nu e podem ser identificadas pela marcação RFID.

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Etiquetas RFID são maiores que as convencionais (Imagem: Patrícia Basilio/Época Negócios)

Para evitar incômodos ao vestir as peças, a Renner recomenda que as etiquetas sejam cortadas com tesoura, já que são mais grossas que as convencionais. No entanto, com o avanço da tecnologia, a tendência é que as etiquetas fiquem cada vez menores e mais discretas.

“Elas são adaptadas conforme as especificidades de cada produto e passam por atualizações periódicas com chips mais modernos e eficientes”, explica Fabiana.

A tecnologia RFID não apenas aprimora o controle de estoque e segurança, mas também representa um avanço na digitalização do varejo, permitindo que as peças sejam escaneadas e desativadas automaticamente nos caixas e nos terminais de autoatendimento.

* Texto com informações da Época Negócios.

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