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Shopify revela novas ferramentas e conexão com Twitter

Por: Dinalva Fernandes

Jornalista

Jornalista na E-Commerce Brasil. Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi e pós-graduada em Política e Relações Internacionais pela FESPSP. Tem experiência em televisão, internet e mídia impressa.

A empresa canadense de comércio digital Shopify lançou novas ferramentas que conectam os vendedores de seu marketplace com o Twitter, na expectativa de elevar vendas apesar da desaceleração do varejo online.

Mais de 100 novas ferramentas foram divulgadas na quarta-feira (22), incluindo as que envolvem seus planos de avançar sobre o mercado de vendas entre empresas. Opções para os compradores conectarem suas carteiras de criptomoedas ao marketplace e habilitação do recurso “Tap to Pay”, da Apple, também fazem parte do pacote.

Com a reabertura das economias após a pandemia, investidores estão começando a questionar o futuro da Shopify, derrubando as ações da empresa em 76% este ano e eliminando grande parte dos ganhos obtidos pelos papéis durante a fase mais aguda das medidas de isolamento social.

A resposta da Shopify à desaceleração é a entrada no mercado atacadista, uma avenida muito maior do que a venda a consumidores e com “bilhões em receita inexplorada”, segundo o presidente, Harley Finkelstein.

As empresas estão procurando migrar da venda direta ao consumidor para a “conectada ao consumidor”, o que torna mais fácil para as pessoas comprarem por meio de plataformas de mídia social e pagarem usando seus telefones, disse Finkelstein em entrevista.

“Esta é a próxima fase do varejo… De muitas maneiras, fazer compras se tornou um voto com sua carteira para apoiar essa marca…Conectar-se ao consumidor é tudo.”

Em um podcast no início deste mês, Vijay Viswanathan, investidor de longa data do Shopify, da Mawer Investment Management, disse que estava vendendo ações da empresa por preocupações com desaceleração do crescimento e avanço da concorrência.

“A internet está ficando lotada… Ficou cada vez mais difícil justificar a avaliação.”

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Fonte: Reuters, via Money Times