A China representava menos de 1% do mercado global de comércio eletrônico há uma década. Hoje, é o maior mercado de comércio eletrônico do mundo, aumentando a sua parcela global para mais de 40%. Na verdade, o domínio da China no comércio eletrônico e no mobile commerce é tão expressivo que o país processa mais transações por ano do que França, Alemanha, Japão, Reino Unido e Estados Unidos combinados. Os usuários chineses também são pioneiros na modelagem de negócios, impulsionando inovação e desenvolvendo as tecnologias mais recentes que estão transformando o varejo.
Desde este início modesto, em junho de 2023, a China atingiu 1,079 bilhões de usuários da Internet, um aumento de 11,09 milhões desde dezembro de 2022. A sua taxa de penetração da Internet chegou a 76,4%. No que diz respeito ao número de usuários de aplicativos, em junho de 2023 as escalas de usuários de mensagens instantâneas, vídeos e vídeos curtos eram de 1,047 bilhão, 1,044 bilhão e 1,026 bilhão, respectivamente. Esta última década marcou uma época em que entidades privadas, públicas e híbridas mobilizaram os seus recursos combinados para mudar o paradigma de “China Imitadora” para “China Criadora”.
Hoje
Depois de um 2022 difícil, a China vem recuperando o crescimento (9,3%) e, em 2024, as vendas totais do comércio eletrônico terão ultrapassado a marca dos U$3 trilhões de dólares. Nenhum outro país produzirá um número de vendas nem metade desse nível, segundo o eMarketer.

Ainda de acordo com o eMarketer a participação do comércio eletrônico no varejo mundial ultrapassará 20% este ano, mas esse número continua sendo impulsionado principalmente pela China e alguns outros grandes mercados. Na maioria dos países, a subida do comércio eletrônico para o limite de 20% será incremental e levará muitos anos – sendo que alguns deram um passo para trás em 2022.

A participação da China no comércio eletrônico mundial atingiu um pico e está diminuindo, mas ainda chegará a 50%. Em 2019, a China gerou 56,3% das vendas globais de comércio eletrônico Essa métrica está diminuindo e cairá para 51,1% este ano. No entanto, a China ultrapassará a marca de US$ 3 trilhões em vendas de comércio eletrônico em 2023.

No período de 18 a 23/09 eu e o Rafael RIbeiro fizemos parte de uma missão técnica passando pelas cidades de: Beijing, Shangai, Hangzhou, Shenzhen e Hong Kong. Abaixo nós vamos compartilhar algumas anotações que fizemos sobre as cidades e empresas visitadas.
Beijing
A enorme capital da China, Beijing, tem uma história de 3 milênios e mais de 22 milhões de habitantes. É a segunda maior cidade chinesa em população urbana depois de Shangai e o centro cultural, educacional e político da nação. É também um importante centro de transportes. O Aeroporto Internacional de Pequim-Capital tem sido o segundo mais movimentado do mundo em tráfego de passageiros (o mais movimentado da Ásia) desde 2010 e, desde 2016, a rede de metrô da cidade é a mais movimentada e mais longa do mundo. Muitas das 91 universidades localizadas na cidade são consistentemente classificadas entre as melhores da Ásia/Pacífico e do mundo. Foi classificada como a cidade com a maior produção de pesquisa científica, conforme rastreado pelo NatureIndex desde 2016.
As empresas visitas na cidade foram:

+ de 1.550 patentes registradas;
+ 1.500 empregados;
+ 700 clientes globais (nenhum na América do Sul);
Iniciaram o processo de internacionalização em 2017, tendo como mercados principais: Japão, Hong Kong;
Em 2019 entrou nos EUA;
Em 2021 desenvolveram a tecnologia e metodologia Pop Pic que aumenta em até 4x a eficiência operacional nos armazéns e diminui os custos operacionais em até 50%. Este investimento se paga em dois anos;
Em 2022 conquistaram o primeiro lugar no mercado de AMR;
+ de 30.000 robôs P800 já operando no mercado fora da China. Na China já são mais de 100 mil deste robô nas operações;
As soluções deles, nos armazéns do Alibaba e JD.com que suportam o altíssimo volume das vendas do Single´s Day – 11/11 para fazer o pinking and packing no menor tempo possível e com maior precisão.

É a primeira plataforma de vídeos curtos (sim, ela nasceu antes do TikTok) criada em Beijing em 2011 que opera em diversos países, dentre eles: Coréia do Sul, Rússia, Vietnã, Índia, Turquia, Malásia, Brasil.
O Kwai foi criado por Hua Su (宿华) e Cheng Yixiao (程一笑).[5] Antes de cofundar o Kwai, Hua Su trabalhou para a Google e para o Baidu como engenheiro de software;
400 milhões de usuários ativos na China no primeiro semestre de 2023;
O GMV no primeiro quadrimestre de 2023, oriundo do e-commerce, foi de RMB 490,2 bilhões representando um aumento de 33,8% em relação aos RMB 366,2 bilhões do mesmo período de 2022;
A receita total aumentou 23,9% para RMB 53,0 bilhões, de RMB 42,8 bilhões no mesmo período de 2022;
Os serviços de marketing online e live commerce contribuíram com 51,8% e 36,4%, respectivamente, para a receita total. Os outros 11,8% vieram de outros serviços;
2016 iniciou o live streaming na China;
2021 foi listada na bolsa de Hong Kong;
13 mil colaboradores no mundo;
Em uma única live commerce, no dia 14/06/2020, de 2 horas, vendeu o equivalente a R$ 800 milhões de reais.
No Brasil
A marca chegou por aqui em 2019 e por aqui, aposta no live streaming;
3 milhões de usuários ativos/dia no Brasil/ 50 milhões por mês;
No Brasil, assim como na Indonésia tem disponível o Kwai for Business, que traz a o conceito de “One Stop Shop” de soluções de negócios para as empresas, unindo tecnologia e conteúdo que prioriza a experiência de usuário e otimização do tempo na criação de campanhas de Ads.
Em Shangai
Com uma população de 26,31 milhões, é a maior cidade da China, e uma das cidades mais populosas do mundo e a única cidade do Leste Asiático com um PIB maior que o da capital do seu país. Shangai é um centro global de finanças, negócios e economia, pesquisa, educação, ciência e tecnologia, manufatura, turismo, cultura e transportes, sendo que o Porto de Shangai é o porto de contêineres mais movimentado do mundo.



A empresa opera na China sob a marca Jitu, ou “coelho veloz”.

A empresa se orgulha de fornecer serviços de entrega abrangentes para plataformas de e-commerce, líderes locais, como Shopee (chinês: 虾皮购物), Lazada (chinês: 来赞达) e Tokopedia (chinês: 商店百科). Agora expandiu as suas operações para a América Latina e o Oriente Médio, abrangendo 13 países.


Fonte dos gráficos: https://equalocean.com/analysis/2023070419845
21.000 centros de distribuição;
280 sorting centers;
13 países: Indonésia, China, Vietnã, Malásia, Tailândia, Filipinas, Camboja, Singapura, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Egito, Brasil e México, atendendo mais de 2 milhões de pessoas em todo o mundo;
Top 5 empresas na China de logística;
Retornam o dinheiro em até 1h em caso de avarias, isso para o seller e para o comprador.
Alguns dos clientes da J&T:


No Fórum E-Commerce Brasil 2023 a J&T foi um dos patrocinadores.

Baozhou Live Broadcast Base
É uma plataforma de live commerce que oferece uma estrutura de estúdios para sellers e para vendedores especializados em fazer este tipo de venda ao vivo. Os estúdios podem incluir equipamentos como câmera de alta resolução e equipamento de som profissional. Eles também disponibilizam cursos online para ajudar os novos vendedores a se transformarem em experts neste formato. Alguns dados:
100 salas;
Horário mais procurado é o noturno;


Tem mais de 8 mil funcionários, sendo que mil atuam na área de tecnologia;
Atendem mais de 400 marcas de diversas indústrias e setores em todo o mundo, incluindo Leste Asiático, Sudeste Asiático, Europa e América do Norte;
Oferecem um ecossistema completo para os sellers de marcas de luxo, premium que pretendem atuar na China. Faz o full commerce para as marcas de luxo que atuam no Tmall ou com lojas online próprias;
Vem crescendo em Singapura, Filinas e Malásia fazendo o serviço de cross-border para as marcas chinesas;
Trabalham com todos os tipos de produtos, tendo foco em marcas, não especificamente em produtos;
Focados em D2C;
Conhecem muito bem o que o chinês quer consumir;
Teve um GMV em2022 de RMB 84,3 bilhões.

Em Hangzhou




Os sites do Alibaba Group representam mais de 60% da parcela de entregas na China;
Oferece + 5.900 categorias de produtos;
Vende em mais de 200 países;
+ de 40 milhões de usuários ativos;
Disponibiliza + de 200 milhões de SKUs;
18 línguas;
Mais de 200 mil sellers.
A gigante chinesa do comércio eletrônico registrou receita no primeiro trimestre de 2023 de 234,16 bilhões de yuans (US$ 32,29 bilhões), um aumento de 14% em relação ao trimestre do ano anterior, que foi atingido por rigorosos bloqueios pandêmicos. O número superou as estimativas dos analistas de 224,92 bilhões de yuans, segundo dados da Refinitiv.
Esse gigante chinês passou a ter valor de mercado de US$ 241 bilhões desde que dividiu seus negócios em seis unidades.
Tem como missão facilitar a realização de negócios em qualquer lugar.
Fundada em novembro de 2010, a YOWANT se posicionou como fornecedora de soluções de marketing digital e vem remodelando seus negócios para continuar surfando no topo da onda do mercado. De 2013 a 2014, seu principal negócio foi a distribuição de publicidade pela Internet.
Atendeu Baidu, Tencent, NetEase e outros players da Internet, combinando diferentes necessidades de marketing com os recursos certos. Nos dois anos seguintes, entrou no mercado de jogos mobile, atuando como operadora terceirizada e anunciante, aproveitando sua vantagem na distribuição de canais.
Dois anos depois, a YOWANT estabeleceu uma conta oficial no WeChat, cobrindo comércio eletrônico de produtos de consumo, educação de beleza e cuidados com a pele e outros de 2017 a 2018. O modelo de negócios de “pagamento por conteúdo” começou a gerar receita. A partir de 2019, a empresa passou a se concentrar no social commerce e a treinar influenciadores da Internet por meio de plataformas de short vídeos e outras plataformas de comércio eletrônico se tornando uma MCN (Multi-Channel Network).
Alguns dados:
200 influencers, sendo que 50 são atores ou pessoas públicas famosas, dentre eles: Wong Cho-lam, Cecilia Cheung que são exclusivos;
100 âncoras que são especialistas em determinadas categorias;
500 milhões de seguidores no perfil próprio;
4 bilhões de views/mês;
200 colaboradores para validar os produtos, pois um produto ruim pode ser ruim para a empresa e não só para o influenciador;
Já teve live com venda de RMB 3 milhões;
Estão focados no mercado chinês;
Valorizam mais o volume de venda do que o número de seguidores dos influenciadores;
Os influenciadores são remunerados entre fixo + comissão de venda;
Oferece ao longo dos seus 21 andares da sede da empresa salas individuais (visitamos uma de 400m2).
Cada criador tem a sua sala e contam com equipe de apoio formada por 3 a 5 pessoas. No caso dos famosos, essa equipe pode chegar a ter 30 pessoas. Essa equipe ajuda a cuidar dos perfis do influenciador e durante as lives vão respondendo as perguntas técnicas e gerais sobre os produtos apresentados ao longo da sessão. Essa equipe é contratada pela Youwant e precisa estar na empresa mesmo que os influenciadores não estejam no dia.
Dentre os clientes da empresa estão: Unilever, Armani, Kiehl’s, Sulwhasoo, Dove, Kans, 3M, P&G, etc.



Live Commerce na China
Segundo o Stadista, em junho de 2023, cerca de 526 milhões de pessoas utilizaram o live commerce na China, representando quase 48,8% do total de usuários da Internet. Desde o início de 2020, o número de usuários de comércio ao vivo na China cresceu significativamente.
Já para o eMarketer o comércio de streaming ao vivo será responsável por notáveis 19,2% das vendas de comércio eletrônico no varejo na China este ano. As vendas totais aumentarão de US$ 562,62 bilhões em 2023 para US$ 843,93 bilhões em 2025, de acordo com nossa previsão.
Em 2023, haverá 373,7 milhões de compradores digitais na China fazendo compras através de transmissão de vídeo ao vivo, uma taxa de penetração de 42,1%.
A adoção mais ampla é ajudada por quase todas as principais plataformas sociais e de comércio eletrônico chinesas que participam do comércio ao vivo, incluindo Tmall e Taobao do Alibaba, JD.com, Pinduoduo e WeChat, juntamente com aplicativos de vídeos curtos Douyin (aplicativo irmão do TikTok na China) e Kuaishou (Kwai).

Em Shenzhen
Tem uma população de cerca de 18 milhões de habitantes e é a sexta cidade mais populosa do país. Fica a pouco mais de 34 km de Hong Kong. É um centro global em tecnologia, pesquisa, indústria, finanças e transporte, sendo que seu porto é o quarto complexo portuário mais movimentado do mundo. É uma cidade inteligente em toda a sua infraestrutura.
Agentes municipais acompanham ocorrências policiais e de trânsito por meio de painéis inteligentes, conectados a 380 mil câmaras distribuídas pela cidade. Acopladas a postes e semáforos e combinando 5G com inteligência artificial, as imagens permitem que a smart city, localizada a 30 km de Hong Kong, facilite a gestão de ocorrências que vão de acidentes a gargalos de trânsito. O tempo de processamento de procedimentos administrativos caiu 50%, segundo o município.
A cidade também automatizou os sistemas do aeroporto internacional de Bao’an, que, em 2022, recebeu 190 mil voos e 21 milhões de passageiros. Guarulhos, o mais movimentado do Brasil, recebeu 243,8 mil voos no mesmo ano e 34,4 milhões de passageiros. No aeroporto de Shenzhen, foi possível otimizar o estacionamento das aeronaves usando IA e ganhar pontualidade superior a 95% em pousos e decolagens. A bagagem recebe dispositivos de rastreamento com RFID, tecnologia de identificação por radiofrequência, para diminuir extravios.
A cidade está fazendo um piloto com 100 taxis e 100 ônibus autônomos, pois tem como meta até o final de 2025 de ter mais de 1.000 destes veículos rodando na cidade. O serviço funciona das 07h às 22h e atende mais de 200 paradas ligando parques industriais, conjuntos habitacionais e áreas comerciais, culturais e de lazer.


A automatização em Shenzhen foi proposta pela primeira vez ainda em 2010. Levou 5 anos até a completa implementação, iniciada pelo distrito de Longgang, em 2018. Contou com auxílio da gigante de telecomunicações chinesa Huawei, baseada na cidade, para unificar 82 sistemas municipais.
A cidade tem uma grande concentração de empresas de tecnologia além da Huawei. Shenzhen é sede de outras gigantes de tecnologia chinesas, como a Tencent, que produz videogames como “League of Legends”, e o aplicativo de mensagens e sistema de pagamentos WeChat, a BYD, de carros elétricos e baterias, e a ZTE, do setor de telecomunicações.
Os pagamentos são todos por celular. Quase toda a frota de ônibus e táxis é de veículos elétricos. Grande parte do sistema de delivery, de restaurantes a serviços de entregas expressas é feito com motonetas ou scooters elétricas.

A chamada “economia digital” da cidade representa cerca de 30% do PIB municipal. Só para se ter uma ideia da importância de Shenzhen nesse cenário econômico global, seu PIB é equiparado ao de toda a Irlanda. E como se não bastasse, a cidade pertence a um conjunto urbano da China conhecido como Delta do Rio da Pérola, juntamente de Hong Kong e Macau. Tudo isso somada forma um PIB equivalente ao de toda a Rússia.
Há cerca de 14 mil empresas de alta tecnologia em Shenzhen, segundo pesquisa da organização SmartCitiesWorld, de outubro de 2022.
BYD (Build Your Dream)
A BYD foi fundada em fevereiro de 1995 e, após mais de 20 anos de rápido crescimento, a empresa estabeleceu mais de 30 parques industriais em todo o mundo e desempenhou um papel significativo nas indústrias relacionadas com a eletrônica, automóveis, novas energias e trânsito ferroviário.





Fomos recebidos pelo Marcelo Von Schneider, Diretor Institucional e ESG que nos acompanhou durante toda a visita.
Alguns dados sobre a BYD:
730 mil funcionários no mundo / 10% são PHD;
Na pandemia, 2020, usou sua tecnologia para tornar-se, em 1 mês, a maior produtora de máscaras/EPI do mundo (100 milhões de unidades);
11 áreas de pesquisa dentro da BYD;
40k patentes / 9 a 11 patentes registradas por dia
Parede com 1.5k patentes;
Usam sistema multimídia da DiLink;
Shopee
Fundada em 2015, em Singapura por Forrest Li, pertence ao SEA Group. Nascido em Tianjin, no norte da China, Forrest fez faculdade em Shanghai e seguiu carreira na cidade onde mais tarde viria a fundar seu império. O grupo é composto por uma série de negócios, tendo nascido a partir da Garena, uma empresa de jogos mais conhecida pelo megassucesso Free Fire. Entre os primeiros e principais investidores estavam a gigante chinesa Tencent.







Alguns dados sobre a Shopee:
Tem um time de influencers para fazer o marketing pelos países;
Está procurando parceiros para crescer no cross-border;
No México, Colômbia e Chile já tem um crescimento similar a do Aliexpress;
O aplicativo é personalizado por região, usando uma equipe local, geralmente nativos, por país;
Oferecem uma solução cross-border full para vendedores e consumidores;
Estão testando o Shopee Live para alguns sellers selecionados: as lives são monitoradas para terem qualidade e para evitarem fraudes;
O Brasil é um mercado importante para a empresa;
15% do GMV dos top sellers vem de lives e possuem um ROI de 11x maior;
Tradução no chat aumentou em 9% o número de pedidos.
Tem mais de 360 mil lojas online na plataforma com mais de US$ 2 bilhões de GMV em 2022;
Os clientes (lojas) estão em mais de 150 países;
300 colaboradores;
Abriram uma operação no Canadá e andam estudando sobre o Brasil;
A sede e centro de pesquisa fica em Shenzhen;
Conectam com grandes players globais de pagamento, mas também tem o próprio;
Percebem que o cross-border vem crescendo de maneira exponencial nos últimos 7 anos da China para o mundo;
Usam IA para gerar conteúdo/recomendações para os clientes o que aumentou a conversão;
Fez parceria com Meta, Google, PayPal, Klarna, Worldpay, Checkout.com, Cloudflare, Amazon Web Service, Ebanx e outras empresas líderes de tecnologia para fornecer soluções completas para comerciantes.







Alguns dados sobre a Anjun:
Estão no Brasil desde 2021;
Shein, Shopee, Mercado Livre, Wish são alguns dos clientes;
A partir de março de 2024 terão um CD dentro do Aeroporto Internacional de Guarulhos, com mais de 25 mil m2 que permitirá inclusive fazer a separação dos itens para o last mile;
Enviam 500 mil pacotes/dia da China para o Brasil e fazem a entrega last mile;
Entre 43,7% a 55% de todos os pacotes recebidos no Brasil, da China, são transportados pela Anjun;
Também possuem lockers de entrega inteligente. Atualmente 500 unidades, pretendem chegar a 5000 no final de 2024;
100 colaboradores em TI, 50 na China e 50 no Brasil;
Fazem o transporte cross-border e o last mile para e no Brasil;
Fazem o transporte do Brasil para China também;
Aumentaram a receita nos últimos 3 anos em 110%;
98% das entregas são bem-sucedidas.



Shenzhen Dianxiaomi Network Technology
Fundada em 2014, a empresa fornece ERP para lojas online, armazenamento em nuvem, sistemas de atendimento ao cliente, serviços de logística e outros serviços.
Tem mail colaboradores.;
Mais de 35 mil sellers;
Processa mais de 6 milhões de produtos por mês.
Conclusões
A economia digital desempenha um papel fundamental na competitividade da China na cena mundial. O governo tem promovido ativamente o seu desenvolvimento e implementado políticas para apoiar o crescimento das empresas de tecnologia. Além disso, a China procura expandir a sua economia digital a nível mundial através de iniciativas de comércio e investimento, como a Belt and Road Initiative (BRI) uma iniciativa financiada e construída pela China que visa aumentar a conectividade ao longo de 150 países ampliando a antiga Rota da Seda.

Vimos, ao longo desta semana que a economia digital da China é única em vários aspectos:
—Tem o maior mercado online do mundo e uma vasta base de consumidores nacionais, proporcionando um enorme mercado potencial para negócios digitais;
—O governo chinês investe fortemente em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias de ponta, como a IA e o 5G, que impulsionarão o crescimento da sua economia digital no futuro;
—A economia digital da China é fortemente impulsionada por dados, com o país tendo uma vasta quantidade de dados gerados pela sua grande população de usuários da Internet. Esses dados estão sendo usados para impulsionar a inovação e melhorar os serviços em áreas como personalização e sistemas de recomendação.
No início deste ano, o governo chinês emitiu a diretriz “Overall Layout Plan for the Construction of Digital China” para que até 2035, a China esteja na vanguarda do desenvolvimento digital a nível mundial.
Essa diretriz orienta todas as empresas nas mais diversas áreas de atuação o que o governo fará para consolidar a infraestrutura digital nacional e o sistema nacional de recursos de dados promovendo uma integração profunda de tecnologias digitalizando a economia, a política, a cultura, a sociedade e o meio ambiente em todos os aspectos fortalecendo assim o sistema de inovação e a segurança digital em todo o país para todas as empresas.
Este texto foi escrito por Vivianne Vilela com a colaboração a Rafael Ribeiro, Diretor de Operações.
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