Os marketplaces da China poderão ter taxas adicionais nos produtos vendidos para a União Europeia (UE), a proposta visa conter a entrada de itens “abaixo do padrão”, de acordo com o Financial Times (FT). O plano da Comissão Europeia é acabar com o atual limite de isenção da taxa de importação de 150 euros.
A importação de produtos vindos da China abaixo do limite de €150 movimentou cerca de 2,3 bilhões de euros em 2023, segundo a Comissão Europeia. A instituição também afirmou que as importações via e-commerces chineses quase dobraram em abril de 2024, se comparado ao mesmo período do ano passado.
Como vai funcionar?
A medida em elaboração seria aplicada a qualquer varejista do comércio eletrônico que enviasse produtos para a UE e estivesse fora do bloco. No caso da Amazon, sediada nos Estados Unidos, por utilizar vendedores baseados na Europa, estaria isenta dessa nova taxa.
A UE também estuda outra possibilidade, que consiste em tornar obrigatório para as grandes plataformas o registro para pagamento de IVA (imposto sobre valor agregado) online, independente do valor.
Texto elaborado com informações do Valor.