Na comparação com maio de 2022, o Varejo registrou queda de 0,3%, conforme o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA). A principal razão ainda é a inflação no país, que resulta em menos poder de compra do consumidor e, por consequência, queda na receita das vendas dos varejistas. Essa foi a primeira queda mensal deste ano.
No que diz respeito aos macrossetores, parte do resultado ruim, segundo o ICVA, foi atribuído aos Bens Duráveis e Semiduráveis. A retração, neste caso específico, foi de 4,9% no mês recortado.
Intempéries
De acordo com Carlos Alves, vice-presidente de Produtos e Tecnologia da Cielo, dois tipos de produtos estão ligados diretamente ao setor com queda: Vestuário e Artigos Esportivos.
“Em maio de 2022, ocorreu uma espécie de ‘inverno fora de época’, com quedas bruscas na temperatura. Isso fez com que o brasileiro, naquela ocasião, antecipasse suas compras de roupas para o frio, algo que não se repetiu em maio deste ano”, explica.
Outros macrossetores e regiões
Adiante, o Índice Cielo detectou estabilidade em Serviços frente maio do ano passado e crescimento, no mesmo retrospecto, em Bens Não Duráveis (1,8%). No segundo citado, os segmentos com mais destaque foram supermercados e drogarias.
Por fim, nas cinco regiões brasileiras, o ICVA nominal mostrou que o Sul despontou com o melhor momento, contrastando com a maior queda pelo Nordeste. Veja a lista em ordem decrescente:
– Sul (1,8%)
– Norte (0,2%)
– Centro Oeste (-0,2%)
– Sudeste (-0,6%)
– Nordeste (-1,2%)