Em apresentação para a imprensa mundial, a VTEX fez uma simulação de sua ferramenta de live commerce (ou live shopping, como a empresa nomeou) para um grupo de jornalistas. Na ocasião, Manu García, Head de Live Shopping para a América Latina da VTEX, apresentou ao vivo as características da ferramenta utilizando-se da marca de chocolates Dengo.
De acordo com García, a ferramenta é capaz de aumentar o tempo de sessão em até 5 vezes, além de incrementar a taxa de conversão e o número de visitas orgânicas. “Até 2026 essa forma de comércio representará de 10 a 20% do e-commerce no mundo. Não temos dúvidas de que o mercado da América Latina tem grande potencial de crescer utilizando-se dessa ferramenta”. A informação trazida pelo executivo é parte de um estudo da McKinsey.
Vantagens do live commerce
Entre os benefícios do live shopping VTEX estão a grande capacidade de armazenagem de inventário, assim como a possibilidade de integração com redes sociais. “Hoje é possível integrar a nossa ferramenta com a maioria das redes sociais que suportam o formato de vídeo”. Para o TikTok, entretanto, García diz que a integração ocorrerá em breve.
Questionado pelo E-Commerce Brasil sobre a possibilidade de integração do live shopping da VTEX a pequenos negócios, o Head de Live Shopping foi enfático: “Eu não preciso de tantos recursos para utilizar essa opção, uma vez que até mesmo a partir de um celular consigo fazer a transmissão”. Vale lembrar que um dos pontos positivos do live commerce é a possibilidade do cross sell, sugestão de venda de produtos que acompanham os anunciados na transmissão.
No mercado digital da China, berço do live commerce, a ferramenta de transmissão e venda ao vivo já é indispensável. Afinal, segundo o mesmo estudo da McKinsey, em 2020 dois terços dos consumidores online do país afirmaram usar a ferramenta para adquirir produtos. Por aqui, a Chocolates Dengo já comprovou a autoridade da proposta, uma vez que em sua estreia no Dia das Mães de 2020 aumentou as vendas em 120% — quando comparado ao mesmo mês do ano anterior.
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Por Giuliano Gonçalves, da redação do E-Commerce Brasil