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3 tendências para a indústria da moda no digital

Por: Fellipe Guimarães

Especialista em negócios digitais | Startup Maker | Desenvolvedor Full Stack. Founder Grupo Codeby. A empresa que possui 6 anos de mercado atende grandes marcas como, por exemplo, KFC (México), F64(Romênia), Telemercados (Chile), Lego, Shoulder, Valisere, Alpargatas, entre outras.

O varejo de moda vem passando por uma transformação intensa desde 2020. Afinal, por conta da pandemia e das mudanças que vieram e transformaram o mercado, a forma de consumo e muitos outros aspectos do cotidiano do comércio de itens fashion são totalmente novos.

A tecnologia passou a ser uma aliada poderosa para as empresas, que estão literalmente transformando seus canais de vendas. Ressalto também que a importância de somar tecnologia e experiência se torna algo imprescindível para um contato mais pessoal com o produto. Além disso, há a experiência do usuário mais completa e aproximada à forma oferecida no comércio físico quanto possível.

Com tantas mudanças no setor de moda e nos hábitos de consumo, quais serão as tendências do mercado? E como as grandes marcas estão se adaptando a estas mudanças e levando o varejo de moda para um novo patamar quando o assunto é tecnologia e inovação? Explico, a seguir, 3 destas tendências neste artigo.

Metaverso

A definição do metaverso é de criar visões paralelas às reais. Isso, por meio de dispositivos que levam as pessoas para salas virtuais onde será representada por um avatar construído por ela mesma.

Na moda, o metaverso pode ajudar a personalizar as experiências de comunicação. Sem contar que ainda cria novos espaços para produção de campanhas, com a vantagem de reduzir o desperdício através das araras virtuais — podem, inclusive serem usadas para a produção sob demanda.

Um bom exemplo é o Grupo Soma. Através do projeto Farm Na Nuvem, criou um ambiente virtual onde seus clientes podem passear pela loja da griffe como se estivesse no Google Street View. E, ainda, podem escolher itens e fechar a compra ali mesmo no ambiente virtual.

Design digital 3D e fabricação sob demanda

Uma das dificuldades de realizar compras pela internet de roupas e acessórios é a impossibilidade de provar peças, de saber como aquela roupa ficará em seu corpo. Ou seja, isso motiva muitos dos consumidores a optar por não realizar compras pelos canais digitais.

O Design digital 3D consiste basicamente em modelos de roupas tridimensionais com aspecto realista que se moldam ao corpo do consumidor, além de mostrar combinações para aquela peça. Além disso, tem a proposta de ser sustentável. Sim, a peça só entra em produção após a compra, viabilizando modelos de negócio que visam a fabricação sob demanda.

Realidade aumentada e NFT

No caso da realidade virtual, é possóvel ter muito mais interação do usuário com sua marca e produtos. Afinal, a tecnologia permite dar a oportunidade de experimentar acessórios, peças de roupas e até mesmo dar noção de proporção de produtos.

É uma tendência que pode ser explorada nas redes sociais, como Facebook Shopping e Instagram Shopping, por exemplo.

Por meio de óculos de realidade aumentada também é possível ampliar a experiência real de pessoas com a moda NFT. Imagine, por exemplo, que uma pessoa consegue (por meio de óculos especiais) se ver vestida com sua última compra em NFT, com uma compra exclusiva e protegida por criptografia. Seria fantástico, não? Em teoria isto será possível com a soma de NTFs, Metaverso e realidade virtual. Ou seja, 3 ideias que estão sendo apostas altas em gigantes como a Nike, Ralph Lauren, Vans, Gucci e muitas outras.

Se você quer conhecer mais tendências para a indústria da moda no digital, recomendo a leitura do e-book 10 Tendências para a indústria da moda no digital.

E aí, o que sua marca tem feito para se adaptar às novas necessidades do consumidor?