Estamos na era da informação. Isso significa que vivemos cercados de dados todos os momentos e, muitas vezes, não sabemos como captá-los de forma assertiva ou o que fazer com todos eles.
Sabemos que, sejam estruturados ou não, os dados têm impacto direto nos negócios. Não à toa, o dado foi considerado como “o novo petróleo para a humanidade”. O matemático Clive Humby — responsável por esse conceito que combina o dado com o recurso natural — afirma que um dado é muito valioso, mas que é preciso ser bem refinado e analisado.
Ao explorar de forma mais profunda o conceito “Big Data”, o qual descreve esse imenso volume de dados, especialistas afirmam que está baseado nas seguintes categorias:
- volume;
- variedade;
- velocidade;
- visualização;
- veracidade;
- viabilidade;
- valor.
Observando isso, nota-se que os dados são fundamentais para uma gestão inteligente. Por isso, as empresas que mais se destacam são aquelas que conseguem capturar, analisar e transformá-los em ações concretas.
Ferramentas e análise de dados
A coleta dos dados pode ser feita por diferentes formas, como: questionários e pesquisas; contatos telefônicos; interações nas redes sociais; captação de imagens; análise de comportamento do público; perfil de compras, entre outras.
Entretanto, o uso inteligente desses dados, a compreensão de quais são mais relevantes para cada segmento e a sua aplicação após a análise, é o que adiciona diferencial competitivo ao negócio.
Por esse motivo, contar com ferramentas específicas de análise de dados transforma dados aparentemente desconexos em informação para um plano de ação estratégico.
Dentre as ferramentas mais utilizadas para mesurar dados destaco o Power BI, SAS, Google Analytics e o Tableau.
Todas essas ferramentas podem combinar e analisar os dados de diversas áreas de uma empresa. Como resultado, a análise destes traz maior consistência das informações e conexões com o mercado, facilitando a tomada de decisões.
Dados como tendência
O Big Data ainda é reconhecidamente utilizado por apenas 4% das pequenas, médias e grandes empresas no Brasil, segundo um relatório do Cetic.br, área de estudos do NIC.br.
Um dos fatores que será determinante para essa disseminação dos dados é a IoT (Internet das Coisas, em português) e a tecnologia do 5G — neste caso, tem como premissa transformar os celulares em supercomputadores.
Enquanto isso, estudiosos criam buscas de modelos de análises e, as empresas, investem na qualificação profissional para manusear os dados. Afinal, devem preparar um time especializado para fazer o melhor uso das informações.
Olhando para o seu negócio hoje, se você ainda não tem um sistema integrado de gestão, já está perdendo visibilidade de todas as áreas. Para acompanhar as tendências tecnológicas, principalmente a do Big Data, é preciso primeiramente integrar as áreas estratégicas, operacionais, marketing e vendas, logística e tecnologia para entender e monitorar as suas fontes de dados. A partir disso, determinar quais dados devem ser analisados.
Desta forma, criará um núcleo de informações verificadas e assertivas para as tomadas de decisões eficazes.