Prever o futuro é um assunto que gera muita curiosidade e ansiedade nas pessoas. Desde sempre, a humanidade se interessou pelo assunto. Seja para descobrir se um determinado caminho na vida é o ideal, o que acontecerá com o mundo, ou se podemos nos diferenciar nos negócios – o que será tendência no próximo mês? E no próximo ano? Responder a essas perguntas hoje se tornou mais fácil do que se imagina.
Pode parecer algo óbvio, mas todos nós trabalhamos com previsibilidade. Todos os dias tomamos algumas decisões de rotina com base em previsões do futuro, inconscientemente. E os consumidores também são assim. Não existe, necessariamente, uma explicação para isso, e diversos fatores podem modificar a forma como pensam, levando em conta o meio em que vivem, por exemplo.
No início de 2022, após dois anos de pandemia, o que as pessoas mais queriam era extravasar, viajar e retomar os planos que ficaram parados com tantas restrições e medos. Mas isso mudou rapidamente: de acordo com uma pesquisa da Sparkler de 2022, além da inflação, a maioria dos brasileiros também está preocupada com temas como uma possível recessão, aumento dos preços do gás, a guerra na Ucrânia e a incerteza com relação aos empregos.
Mas o que isso interfere nessa tal “visão de futuro” e como isso impacta os negócios?
Mudança de ponteiro de negócio
Para as pessoas que vivem simplesmente um dia após o outro, seguindo suas rotinas, pode não ser algo tão significativo. Já para as empresas e marcas, entender o entorno, respeitar a informação e usá-las de forma consciente e estratégica, buscando prever o que está por vir, pode mudar o ponteiro do negócio.
A “previsão do futuro” pode ser muito efetiva quando pautada na observação de fatos passados e no entendimento do presente. Seja quando planejamos um jantar em casa ou quando estamos construindo uma casa nova, as pessoas se planejam e começam a procurar ideias e inspirações antes de o evento de fato acontecer. Quem nunca reuniu inspirações para o casamento dos sonhos, mesmo sem ter um parceiro, ou ideias de decoração, sem ter sua própria casa?
O fato é: mesmo com tanta ansiedade e incerteza, as pessoas – ou melhor, nesse caso, os consumidores – não deixam de sonhar e planejar suas vidas. Afinal, sonhar não custa nada, não é mesmo?
As plataformas sociais têm um ponto crucial nessa jornada. Grande parte desses sonhos passam por elas. É nelas que as pessoas colecionam inspirações e compartilham descobertas. Com tantos sinais – buscas, likes, shares, saves – que todos nós deixamos ao navegar nas redes, o segredo é analisarmos com cuidado tornando-os extremamente úteis e estratégicos. Quando as marcas – novamente – entendem o entorno e respeitam a informação disponível, é possível “prever o futuro” e o resultado é evidente.
O que separa o sucesso do medíocre – no sentido literal da palavra, mediano – é a forma como essas informações são utilizadas. Descobrir quais são as previsões e as tendências mais relevantes para o seu negócio e para quem elas são realmente relevantes é o primeiro passo. Deixar de usar esses insights no modo “olha que interessante!” e alimentar o funil de inovação para o desenvolvimento de produtos e inspiração criativa já muda o nível de interferência e relevância da sua marca ao interagir com o consumidor. Incluir esse processo dentro do planejamento estratégico e de negócios das empresas fará a diferença.
E você, sua empresa e sua marca, o que têm feito para “prever o futuro” e se antecipar à concorrência?