Quando falamos em marketing digital, lá no começo, o que trouxe algo disruptivo foi a capacidade de segmentar o público e com isso destinar seus anúncios de forma mais rentável.
De acordo com a pesquisa realizada em 2021, Maturidade do Marketing Digital e Vendas no Brasil, idealizada em parceria com o Resultados Digitaism Mundo do Marketing, Rock Content e Vendas BSB, 94% das empresas escolhem o marketing digital como estratégia de crescimento. O número demonstra que cada vez mais as empresas estão explorando as possibilidades que a internet proporciona para alavancar os negócios. Apenas 5,5% das empresas entrevistadas afirmam divulgar suas marcas somente por meio de ações de publicidade tradicional e eventos.
Evolução
Saímos de uma época de portais, televisão, rádio e impressos que nos davam poucas opções de segmentações regionais para algo muito mais complexo – com um time treinado, conseguimos mensurar, otimizar e rentabilizar melhor qualquer negócio.
Outros números apontam que, entre janeiro e junho de 2022, quem mais investiu em publicidade digital, concentrando 68% da verba, foi o comércio (25%), seguido dos seguintes setores: serviços (24%), mídia (7%), eletrônicos (7%) e financeiro (6%). E quem aumentou as verbas em campanhas digitais, na primeira metade de 2022, foram os seguintes segmentos: bebidas (76%), mídia (62%), alimentos (50%), vestuário (39%), eletrônicos e informática (23%), beleza (20%), comércio (16%), turismo (14%) e serviços (8%).
Mas o digital é muito complexo e muda sempre, então não adianta aprender algo e acreditar que será possível embasar as estratégias nisso, pois, em dois anos, tudo mudou. E como mudou: saímos de um digital que era simplesmente uma publicidade potencializada por poder segmentar mídia, passamos por uma época de mensuração, na qual aprendemos a atribuir valor ao investimento realizado, aprendemos de maneira matemática a otimizar esse valor com ajustes de lance, CPC manuais e todas as configurações das ferramentas, aprendemos a usar o smart bidding e mudamos nossa relação com a forma de otimizar campanhas, passamos pelo omnichannel e vimos que é possível sim fazer digital para a loja física e chegamos à nova era – a era da consolidação da IA.
Consolidação da IA
Mas consolidação? Sim, consolidação, porque desde o smart bidding já trabalhamos com IA, aprendemos com a novidade, paramos de dar lances em palavras-chave e otimizamos por T-ROAS (Target Roas), e foi tudo bem. Crescemos e entendemos como ninguém como isso funciona – prova disso são os prêmios recebidos, desde Google Premiere Partner Awards, Meta Video Awards, Microsoft Agency of the Year e por aí vai.
Porém, agora chegou a vez de deixarmos outro legado de lado. A segmentação já é substituída por IA, e agora não segmentamos mais as campanhas, utilizamos o máximo de dados de comportamento que queremos do usuário e deixamos que as plataformas busquem usuários parecidos. Estruturar nossos dados sempre foi importante, mas agora será primordial para quem quer sair da antiga estrutura de segmentação e evoluir com a nova estrutura de IA.
Captar, tratar e devolver os dados para as ferramentas para que a IA se torne mais inteligente a partir disso farão o seu negócio decolar, e eu tenho certeza de que farão o nosso grupo continuar recebendo os prêmios e criando os cases.